Uma professora de 22 anos foi morta e enterrada no quintal de casa pelo próprio marido, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na última quarta-feira (18). Ana Julia Mathias Thurler Alvarenga estava desaparecida desde o começo desta semana, quando saiu do trabalho.
O suspeito pelo crime é o engenheiro Jessé de Souza Cunha, ele quem notificou a polícia sobre o desaparecimento e chegou a ajudar os agentes e familiares nas buscas pela vítima. O homem também publicou nas redes sociais pedindo que as pessoas informassem o paradeiro de Ana.
Na quarta-feira (18) o corpo da jovem foi encontrado no quintal de sua casa. Conforme as primeiras informações, Jessé teria matado a mulher de forma violenta e cruel.
Foi constatado que o homem cometeu o crime, após os investigadores confrontarem Jessé a respeito das imagens encontradas nas câmeras de segurança que ficam nas proximidades da casa da vítima.
Ficou registrado o momento em que ela volta do trabalho, entra na residência e não sai mais. Os investigadores da 58ª DP identificaram também que o sinal telefônico do aparelho da mulher estava na residência.
O homem confessou o crime e mostrou aos policiais onde colocou o corpo da esposa. Uma perícia foi realizada no corpo da vítima e na residência do casal e ficou comprovado que o corpo era de Ana Júlia.
Jesse foi preso em flagrante por feminicídio e ocultação de cadáver.
Segundo informações do Portal Extra, os familiares e amigos ficaram abalados e não compreendem o que teria motivado o crime, já que, segundo eles, Jesse se mostrava uma pessoa calma.
Abalada, uma amiga de colégio de Ana Júlia — que pediu para não ser identificada — contou ao portal Extra, que o casal se relacionava há cerca de quatro anos. Sem filhos, a mulher conta que a vítima nunca havia reclamado de agressões e brigas com o engenheiro.
“Ela nunca reclamou do relacionamento. Nunca falou que tinha sido agredida ou algo do tipo. Ele é bem calmo, nunca se mostrava estressado, sempre manso, falava baixo. Foi uma surpresa saber que foi ele que matou a minha amiga”, conta a mulher. Ainda não há previsão para o velório e o enterro da professora.