Estados vão ao STF para negociar corte gradual e reduzir impacto de teto para ICMS
Em reunião com o ministro do STF André Mendonça, relator da ação do governo contra os Estados que trata do ICMS do diesel, essa saída foi apresentada
Agência Estado –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Estados discutiram em mais uma reunião de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) proposta para que as alíquotas do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo voltem ao patamar atual em janeiro de 2023, depois que o Congresso aprovar a queda do imposto neste ano para o limite máximo de 17%.
A partir daí, a queda das alíquotas em direção ao teto se daria de forma gradual até 2024, caindo em etapas nos 24 meses seguintes. Seria uma forma de mitigar os efeitos da queda do tributo nas finanças estaduais. O projeto já foi aprovado na Câmara, e pode ser votado na segunda-feira no Senado.
Em reunião com o ministro do STF André Mendonça, relator da ação do governo contra os Estados que trata do ICMS do diesel, essa saída foi apresentada. O próprio ministro perguntou aos presentes sobre essa possibilidade. A reunião, que ocorreu na quinta-feira passada, teve a participação do Advogado-Geral da União, Bruno Bianco, e de secretários de Fazenda dos Estados.
A proposta de redução do ICMS para 17% está prevista em projeto que tramita hoje no Senado e que faz parte do pacote de medidas legislativas para reduzir os preços dos combustíveis em ano de eleição. O pacote, até agora, envolve custo de R$ 46,4 bilhões para o governo.
O projeto considera aqueles quatro itens como bens e serviços essenciais para a população. Nesta condição, as alíquotas do ICMS não poderiam ser as mais altas praticadas pelos Estados, como ocorre hoje em boa parte dos governos regionais. O teto ficou em 17%. Essa mudança será permanente.
COMPENSAÇÃO
O parecer do relator do projeto, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), prevê uma compensação do governo federal aos Estados e municípios apenas para a perda de arrecadação dos Estados que reduzirem o ICMS a zero para o diesel e o gás de cozinha até dezembro de 2022. O governo vai compensar a perda de 17% até zero.
Para isso, Bezerra fixou uma compensação do governo federal de até R$ 29,6 bilhões – transferência de recursos que ficará fora do teto de gastos (a regra que atrela o crescimento das despesas à inflação).
Os Estados, porém, querem ampliar o espaço para essa compensação em mudanças que podem ser introduzidas durante a votação no Senado.
O governo considera que os governadores não cumpriram lei aprovada pelo Congresso que prevê uma regra de transição com fixação da alíquota do ICMS sobre o diesel com base no preço médio dos últimos 60 meses (cinco anos).
Notícias mais lidas agora
- Duas pessoas são presas por deixar travesti com 90% do corpo queimado após discussão em boate de Campo Grande
- VÍDEO: Mulher cai de terceiro andar do Condomínio “Carandiru” em Campo Grande
- Missionária sul-mato-grossense morre de malária em Angola
- Fugindo de aluguel, 75 famílias invadem terreno baldio no Paulo Coelho Machado
Últimas Notícias
MPMS manda prefeito de Ivinhema rescindir contrato com escritório de advocacia por falta de licitação
Promotor não concordou com justificativa da prefeitura para fazer a contratação direta
Com alta dos casos de dengue, MS vai receber 41,7 mil testes rápidos do Ministério
A ação inédita acontece em período de alta de casos da doença, que cresce em época de verão
Dois são presos transportando maconha em rodovias federais de Mato Grosso do Sul
Veículos eram roubados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Influencer de MS vai para posse do Trump, ganha bolo da ‘casa branca’ e conversa com Bolsonaro por telefone
Cerimônia ocorre a partir das 14h, desta segunda (20), na parte interna do Capitólio, devido a previsão de frio extremo de -6°C
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.