Supremo forma maioria para manter prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira
O caso é discutido no Plenário virtual da corte
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O Supremo Tribunal Federal formou maioria nesta sexta-feira, 22, para negar habeas corpus da defesa do deputado Daniel Silveira, mantendo a prisão do bolsonarista que é réu por divulgar um vídeo com apologia ao Ato Institucional 5 (AI-5) e discurso de ódio contra integrantes da Corte.
O caso é discutido no Plenário virtual da corte. Até o momento, sete ministros acompanharam o voto do relator, ministro Luís Roberto Barroso. O ministro Alexandre de Moraes se declarou impedido, faltando apenas o voto do decano Gilmar Mendes para conclusão do julgamento.
Os ministros analisam, em conjunto, oito pedidos da defesa do aliado do presidente Jair Bolsonaro. Em seu voto, Barroso reiterou o posicionamento de que não é cabível habeas corpus contra ato de ministro do STF – considerando que a prisão de Silveira foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal contra o bolsonarista.
Além disso, Barroso destacou que não há, nas peças juntadas aos autos, ‘situação de teratologia, ilegalidade flagrante ou abuso de poder que justifique a concessão da ordem de ofício’. “Verifica-se, portanto, que a parte recorrente não trouxe novos argumentos suficientes para modificar a decisão agravada”, escreveu o ministro.
Silveira chegou a permanecer em prisão domiciliar após publicar um vídeo nas redes sociais defendendo a destituição dos ministros do STF. No entanto, acabou tendo voltando ao Batalhão Especial Pisional da Polícia Militar no Rio de Janeiro em razão de sucessivas violações à tornozeleira eletrônica.
No início do mês, a Procuradoria-Geral da República enviou ao STF manifestação pedindo a condenação do parlamentar por coação no curso do processo – usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade chamada a intervir em processo judicial – e por incitação à delito previsto na Lei de Segurança Nacional, o de tentar ‘impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados’.
Com relação a um outro crime que era imputado a Silveira, também previsto na Lei de Segurança Nacional – o de incitar à animosidade entre as Forças Armadas ou entre estas e as classes sociais ou as instituições civis – a PGR defendeu a absolvição do bolsonarista.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Servidor público é preso após matar irmão de ex-esposa em Angélica
- Mulher sofre fratura no braço após ser ‘fechada’ por veículo durante ultrapassagem no Indubrasil
- Família de Begèt de Lucena precisa de doações para custos de tratamento; saiba como ajudar
- ‘Trecho crítico’ da BR-163 registra duas mortes em menos de uma semana em Campo Grande
Últimas Notícias
Após escândalo e prisão, associados decidem destituir Cezário da Federação de Futebol de MS
Placar foi de 44 votos a favor da destituição e outros 21 pela manutenção de Francisco Cesário de Oliveira no FFMS
Condenado por estuprar menina de 8 anos é preso em Campo Grande
Criminoso estava foragido desde setembro
Defesa de Cezário deve pedir nulidade de atos de assembleia que pode ‘demitir’ ex-dirigente
Advogado alega que assembleia desrespeita estatuto e que não há formalização de denúncia por parte da FFMS
Foragido, trio é denunciado pelo MPMS por execução de Magnos com mais de 10 tiros no Jardim Colúmbia
Motivo da execução seria um acidente com morte pelo qual Magnos estava sendo ameaçado por ciganos
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.