Primeira reinfecção por covid-19 no Brasil foi em julho, diz estudo
Um estudo desenvolvido pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) indica que o primeiro caso de reinfecção do covid-19 no Brasil ocorreu em julho do ano passado, e não em outubro, como acreditava o Ministério da Saúde (MS). O Departamento de Medicina da UFS identificou a reinfecção em uma profissional de saúde de Aracaju, capital sergipana. […]
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Um estudo desenvolvido pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) indica que o primeiro caso de reinfecção do covid-19 no Brasil ocorreu em julho do ano passado, e não em outubro, como acreditava o Ministério da Saúde (MS). O Departamento de Medicina da UFS identificou a reinfecção em uma profissional de saúde de Aracaju, capital sergipana. O intervalo entre o primeiro e o segundo contágios foi de 54 dias, tendo a reinfecção sido por uma variante do vírus.
“Trata-se de uma variante do vírus apontada no resultado do segundo exame da paciente, mas ainda não sabemos do seu potencial de infectar mais pessoas ou com maior gravidade. Precisamos identificar outros casos clínicos com a mesma variante e analisar os aspectos clínicos e epidemiológicos”, afirmou o chefe do Laboratório de Imunologia e Biologia Molecular do Hospital Universitário de Sergipe, Roque Pacheco de Almeida, à Rádio UFS. Almeida foi um dos líderes do estudo.
O intervalo de aproximadamente dois meses foi curto, menor do que os 90 dias estimados pelo Ministério da Saúde para uma reinfecção. Por isso, foi necessário analisar o genoma viral da paciente. A existência de sequências genômicas filogenéticas diferentes nas duas amostras comprovou que se tratava de uma reinfecção.
Segundo Almeida, a profissional de saúde apresentava baixa carga de anticorpos. “No segundo caso, os sintomas foram um pouco mais graves, mas com boa recuperação clínica”, afirmou o médico. O estudo mostrou que os profissionais de saúde têm sido mais afetados pela reinfecção antes dos 90 dias. Trinta profissionais observados foram reinfectados em um intervalo médio de 50 dias entre abril e julho de 2020.
“São profissionais que estão mais expostos ao vírus no ambiente de trabalho e podem estar se reinfectando, já que notamos que a doença inicial não os protegeu da segunda infecção, como acontece com a maioria dos vírus. Portanto, pessoas que já tiveram a doença não podem pensar que não precisam mais se cuidar,” alertou o professor do Departamento de Medicina.
O estudo traz resultados de 33 casos de reinfecção e conclui que o intervalo registrado entre os sintomas recorrentes foi de oito a 130 dias. A maior parte dos pacientes reinfectados são mulheres, 78%, principalmente profissionais de saúde entre 22 e 58 anos.
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