Presidente do BC reconhece que imunização no Brasil está menor que o esperado

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou nesta segunda-feira que diversos países têm mostrado ascensão no contágio pelo novo coronavírus, mas apontou que os programas de vacinação têm mostrado aceleração. No caso do Brasil, contudo, ele reconheceu que a imunização cedeu um pouco, o que não era previsto pela instituição neste momento. “Alguns […]

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou nesta segunda-feira que diversos países têm mostrado ascensão no contágio pelo novo coronavírus, mas apontou que os programas de vacinação têm mostrado aceleração. No caso do Brasil, contudo, ele reconheceu que a imunização cedeu um pouco, o que não era previsto pela instituição neste momento.

“Alguns países asiáticos voltaram a ter um aumento no número de casos de covid-19, puxado pela Índia. O Brasil também voltou a ter uma pequena aceleração no número de casos. Mas, olhando os números de óbitos, vemos uma queda em quase todos os lugares. A aceleração da vacinação é o que importa e que fará as economias reabrirem. A Europa começou a acelerar a vacinação, a Alemanha e a China estão acelerando”, afirmou o presidente do BC, em evento digital promovido pelo eB Capital.

Campos Neto admitiu que média móvel de vacinação no Brasil caiu um pouco devido à falta de insumos para a fabricação da vacina, mas ele voltou a prever que a imunização será forte no País a partir de junho. “O que de fato está acontecendo em matéria de vacinação é menor do que esperávamos, mas tivemos boas notícias de grandes de compras recentes de vacinas”, completou.

O presidente do BC destacou ainda as revisões para cima do crescimento da economia global neste ano. Segundo ele, se não fosse justamente o aumento de casos de covid-19 na Índia e outros países asiáticos, novas revisões de crescimento do PIB mundial estariam sendo feitas.

No evento virtual promovido pelo eB Capital, Campos Neto mais uma vez disse que as atuais medidas de distanciamento social têm tido menos impacto sobre a economia, uma vez que os setores produtivos já estariam mais adaptados a esse tipo de determinação dos governos regionais.