Pular para o conteúdo
Brasil

Cervejarias doam cilindros para armazenar oxigênio no PR; cresce fila para UTI

A falta de cilindros para oxigênio, que teve aumento de mais de 100% no consumo em relação a 2020, fez com que alguns donos de cervejarias da região sudoeste do Paraná paralisassem parte da produção e emprestassem os equipamentos para hospitais que atendem pacientes com covid-19. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que […]
Arquivo -
Compartilhar

A falta de cilindros para oxigênio, que teve aumento de mais de 100% no consumo em relação a 2020, fez com que alguns donos de cervejarias da região sudoeste do Paraná paralisassem parte da produção e emprestassem os equipamentos para hospitais que atendem pacientes com .

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que não há desabastecimento nas unidades hospitalares próprias. A situação no Estado tem sido crítica e nesta segunda-feira, 15, o Paraná registra 1.320 pacientes aguardando por transferência, sendo 612 UTI e 708 para enfermarias.

Sobre o fornecimento de oxigênio, a Sesa informa que “o consumo dobrou com um aumento de mais de 100% em toda a rede”. “A Sesa está monitorando a questão. A secretaria também vem discutindo há tempos com fornecedores acerca da capacidade de atendimento do insumo, que sinalizaram a garantia de cobertura. Dados apurados mostram que houve um aumento de mais de 100% na demanda por oxigênio”, informou por meio da assessoria.

Já a falta de cilindros fez com que as cervejarias Formosa, Insana e Schafbier doassem 17 cilindros de oxigênio para o Hospital Regional Estadual de Clevelândia, usados nas fábricas para fermentação. No total foram doados três cilindros de um quilo, três de sete quilos e 11 de 10 quilos.

Em suas redes sociais, a Cervejaria Insana chamou a atenção para a situação local. “Durante a próxima semana, nossa produção estará interrompida pela doação de cilindros à prefeitura de Clevelândia. Convidamos os amigos cervejeiros a fazerem o mesmo pela sobrevivência dos que mais necessitam. Acima de qualquer coisa, salvar vidas é a prioridade.”

Sobre a , a Sesa informou que “todos os leitos estão além da capacidade ofertada pelo Estado, mas os esforços estão sendo mantidos. Sabe-se que embora receba todo o atendimento hospitalar necessário, estatisticamente 25% dos pacientes que internam não resistem às complicações causadas pela covid-19, portanto a Sesa reforça que as medidas de prevenção devem ser mantidas, mesmo com leitos ‘disponíveis’. Em janeiro a média de pacientes diariamente nesta fila, seja por enfermaria ou leito de UTI era de 40/45 pessoas”, concluiu.

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados