Pular para o conteúdo
Brasil

Brasil vive ‘maior colapso sanitário e hospitalar da história’, diz Fiocruz

A disparada dos números da pandemia do novo coronavírus aponta para o “colapso” do sistema de saúde no Brasil e para a iminência de uma “catástrofe”, avalia a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em edição do Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19 publicada na noite desta terça-feira, 16. Segundo a publicação, 24 Estados e o Distrito Federal […]
Arquivo -
Compartilhar

A disparada dos números da pandemia do novo coronavírus aponta para o “colapso” do sistema de saúde no e para a iminência de uma “catástrofe”, avalia a Fundação Oswaldo Cruz () em edição do Boletim Extraordinário do Observatório publicada na noite desta terça-feira, 16.

Segundo a publicação, 24 Estados e o têm taxas de ocupação dos leitos de UTI para a covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) iguais ou superiores a 80%. “Trata-se do maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil”, segundo os pesquisadores da instituição. “É praticamente o país inteiro com um quadro absolutamente crítico.”

Segundo a Fiocruz, 15 Estados já registram taxas de ocupação dos leitos de UTI para covid-19 iguais ou superiores a 90%. Apenas dois têm taxas de ocupação inferior a 80%: Roraima, com 73%, e o , com 79% e em tendência de crescimento.

Entre as 27 capitais, 25 têm taxas de ocupação de leitos de UTI para covid-19 iguais ou superiores a 80% – em 19 delas, o índice já passa de 90%. “Apesar de ocupação inferior à lotação máxima de 100%, vários locais apresentam filas de espera por leitos, o que configura situação de colapso no atendimento”, dizem os pesquisadores da Fiocruz.

“Quando a capacidade de resposta, como as ações desenvolvidas pelos serviços e sistemas de saúde, se apresenta em uma situação extremamente crítica ou mesmo em colapso, como se vê em quase todo país, sendo incapaz de atender às necessidades de todos os pacientes graves e levando os trabalhadores da saúde a situações de exaustão, estamos próximos ou diante de uma catástrofe”, diz o boletim.

A Fiocruz defende, na publicação, a interrupção de atividades não essenciais, incluindo a suspensão de aulas presenciais e um toque de recolher nacional de 20 horas às 6 horas, além da ampliação do uso de máscaras.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados