Polícia Federal prende prefeitos de Rondônia por suspeita de corrupção
A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de prisão preventiva contra prefeitos de municípios de Rondônia, além de um quinto mandado de prisão preventiva contra um ex-deputado estadual. As prisões ocorreram no âmbito da Operação Reciclagem, voltada para a investigação de crimes contra a administração pública. A operação é conduzida pela PF em conjunto com Ministério […]
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A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de prisão preventiva contra prefeitos de municípios de Rondônia, além de um quinto mandado de prisão preventiva contra um ex-deputado estadual. As prisões ocorreram no âmbito da Operação Reciclagem, voltada para a investigação de crimes contra a administração pública. A operação é conduzida pela PF em conjunto com Ministério Público do estado, publicou a Agência Brasil.
Os prefeitos são: Gislaine Clemente (MDB), prefeita de São Francisco do Guaporé; Marcito Aparecido Pinto (PDT), prefeito de Ji-Paraná; Glaucione Maria Rodrigues Neri (MDB), prefeita de Cacoal e Luiz Ademir Schock (PSDB) (o Luizão do Trento), prefeito de Rolim de Moura. O ex-deputado é Daniel Neri, marido da prefeita Glaucione.
A investigação teve início em dezembro de 2019 e teve a colaboração de um empresário. Uma das prefeituras impunha condições para quitar dívidas com esse empresário pela prestação de serviços com o poder público. Ele resolveu contatar as autoridades para denunciar os ilícitos.
Provas foram angariadas e filmagens de recebimentos de valores por parte dos envolvidos foram registrados, com centenas de milhares de reais sendo distribuídos em dinheiro vivo. Os envolvidos foram afastados de suas funções públicas e foram bloqueados ativos que ultrapassam R$ 1,5 milhão. Esse valor, segundo a PF, teria sido, em tese, recebido de forma ilegal.
Também foram cumpridos 12 de mandados de busca e apreensão, com 22 equipes e envolvimento de mais de 70 policiais federais em Ji-Paraná/RO, Cacoal/RO, Rolim de Moura/RO e São Francisco do Guaporé/RO.
O nome da operação, “Reciclagem”, remete ao ramo de atividades da empresa envolvida no caso e origem dos recursos ilícitos, sendo decretado sigilo nas investigações pelo Tribunal de Justiça que cuida do caso. (Informações da Agência Brasil)
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