Logo após a divulgação do caso da senhora de 61 anos, mantida em condições análogas à escravidão em uma casa localizada em bairro um nobre de São Paulo, a busca pela proprietária da residência começou. Trata-se de uma funcionária de alto escalão da Avon.
O MPT (Ministério Público do Trabalho) descobriu que Mariah Corazza Üstündag, de 29 anos, não pagava salario fixo à trabalhadora desde 2011, além de abandonar a idosa em um imóvel sem acesso a banheiro. Com a repercussão do caso, Mariah deletou seu Linkedin, que a apresentava como gerente global na marca do setor de ‘inovação em fragrância’.
Ela é estudou na USP (Universidade de São Paulo), é engenheira química e foi responsável por criar produtos para empresas como Natura, Boticário e Avon.
Nas redes sociais, a Avon confirmou ter afastado Mariah do cargo e lamentou o ocorrido.
“Com grande pesar, a Avon tomou conhecimento de denúncias de violações dos direitos humanos por um de seus colaboradores. Diante dos fatos noticiados, reforçamos nosso compromisso irrestrito com a defesa dos direitos humanos, a transparência e a ética, valores que permeiam nossa história há mais de 130 anos. Informamos que a funcionária não integra mais o quadro de colaboradores da companhia. A Avon está se mobilizando para prestar o acolhimento à vítima.”