Covid-19: brasileiras que foram meditar estão presas na Tailândia e pedem ajuda para voltar

Um grupo de sete mulheres de Curitiba publicou um vídeo, nesta terça-feira (31), pedindo ajuda para voltar ao país, após seus voos terem sido cancelados em decorrência da pandemia de coronavírus. Elas ficaram presas na capital Tailandesa, Bancoc, onde passaram dias participando de um programa de meditação.

No vídeo, uma das mulheres explica que o voo foi cancelado pela Emirates. “Entramos em contato com a embaixada do Brasil na Tailândia, mas – até agora – nenhuma resposta, nenhum posicionamento, nenhuma perspectiva de voltar para o nosso país”, desabafa.

“Contamos com a ajuda de vocês, o apoio de vocês e a vibração de vocês na busca de uma solução”, apela. Ela explica que todas do grupo estão bem e têm alimentos, mas que precisam voltar para as suas famílias. “Juntos somos mais fortes. Gratidão”, finaliza uma das integrantes do grupo.

A Emirates suspendeu várias rotas de voo em todo mundo, em razão da pandemia. No site da empresa, foi publicado um comunicado pedindo que clientes verifiquem a situação de voos de seus respectivos países para evitar transtornos. “Todos os clientes devem verificar os avisos de viagem relevantes dos países de origem e de destino. Essa é uma situação dinâmica e é de responsabilidade do cliente garantir que não haja restrições de entrada em seu destino de viagem”.

A situação dos voos internacionais é uma grande preocupação entre autoridades brasileiras, uma vez que as políticas em torno do assunto são difíceis de coordenar. Muitas das decisões de cancelamento são realizadas ou pelas companhias aéreas ou por autoridades de diversos países.

A Tailândia registra dez mortos por coronavírus e 1.651 infectados, de acordo com o jornal The Bangkok Post. Só nesta terça-feira, foram observados 136 novos casos de contaminação e uma morte. A capital tailandesa é uma das mais visitadas do mundo, disputando com cidades como Paris. A grande circulação de turistas em Bancoc é um fator de preocupação das autoridades, dado o alto índice de contaminação do novo vírus.