O Brasil investiga 14 casos suspeitos do novo coronavírus, de acordo com o Ministério da Saúde. Nenhuma infecção foi confirmada. Desde o início do monitoramento do Ministério da Saúde, o Brasil descartou ao todo 13 infecções suspeitas.

  • Um caso suspeito no Ceará foi descartado
  • Um caso no foi descartado
  • voltou a registrar um caso suspeito
  • descartou um caso e voltou a ter 7 suspeitas

Santa Catarina e continuam com a mesma quantidade de pacientes em investigação: 2 e 4, respectivamente.

Entre os 14 casos suspeitos, 11 deles estão passando pela etapa de testes para vírus comuns, como o influenza. Caso um vírus já conhecido no Brasil seja detectado, a chance de o paciente ter coronavírus é descartada. Outros três casos já deram negativo para doenças comuns e, agora, estão em um teste específico apenas para o 2019 n-CoV.

Quarentena de brasileiros
De acordo com o Ministério da Saúde, a escolha de onde será a quarentena dos brasileiros trazidos da ficará a critério do Ministério da Defesa. O local será uma base militar, com possibilidade de ser em Florianópolis, em Santa Catarina, ou em Anápolis, em Goiás.

Para o ministro Luiz Henrique Mandetta, são três as razões principais para a “cautela” ao trazer os brasileiros:

A cidade de Wuhan escolheu fazer um isolamento. Quando se entra em um local de quarentena, se mantém em estado de quarentena.
Lá estão concentrados 67% de todos os casos.
Quando se traz pessoas de várias regiões do país, elas seriam espalhadas para vários estados do Brasil. Por isso, a quarentena tem que manter todos eles juntos.
Emergência de saúde pública
Na quinta-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que os casos do coronavírus 2019 n-CoV são uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Com isso, uma ação coordenada de combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades e governos.

“Devemos lembrar que são pessoas, não números. Mais importante do que a declaração de uma emergência de saúde pública são as recomendações do comitê para impedir a propagação do vírus”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.