Além de ser vice-líder do governo, flagrado com dinheiro na cueca emprega primo dos filhos de Bolsonaro
O senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado nesta quarta-feira (14) com dinheiro escondido na cueca, é vice-líder do governo no Senado. Ele também emprega em seu gabinete Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, primo dos três filhos mais velhos do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio (Republicanos-RJ), o deputado federal Eduardo (PSL-SP) e o […]
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O senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado nesta quarta-feira (14) com dinheiro escondido na cueca, é vice-líder do governo no Senado. Ele também emprega em seu gabinete Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, primo dos três filhos mais velhos do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio (Republicanos-RJ), o deputado federal Eduardo (PSL-SP) e o vereador do Rio Carlos (Republicanos-RJ).
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (14) a operação Desvid-19, para investigar desvios na aplicação de recursos que deveriam ser destinados ao combate à pandemia do novo coronavírus envolvendo parlamentares. Os agentes que cumpriam mandado de busca e apreensão contra o senador, em sua residência em Roraima, encontraram notas de dinheiro que totalizaram cerca de R$ 30 mil escondidas no corpo do parlamentar. Parte das notas estaria dentro do seu ânus e entre suas nádegas. A PF registrou em fotos e vídeos o momento desta apreensão. Também foram encontrados mais R$ 10 mil em espécie no imóvel.
A informação sobre a apreensão foi antecipada pela revista “Crusoé”. A operação foi deflagrada com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso para investigar desvios milionários em recursos que deveriam ser empregados no combate à pandemia destinados por meio de emendas parlamentares à Secretaria de Saúde de Roraima. O senador é membro da Comissão Mista do Congresso Nacional que acompanha a execução de recursos relacionados ao enfrentamento do novo coronavírus. Procurada, a assessoria de Chico Rodrigues confirmou que houve buscas na casa dele, mas afirmou desconhecer a apreensão de dinheiro.
Em 4 de outubro de 2017, o deputado Eduardo Bolsonaro chamou José Guimarães (PT-CE) de “deputado do cuecão”, em referência ao episódio no qual um assessor do parlamentar foi flagrado com dinheiro na cueca, em 2005. No ano passado, ele voltou a chamar Guimarães de “deputado do cuecão” ao reclamar da resistência da oposição para votar a reforma da previdência.
Em março de 2016, Jair Bolsonaro, que na época era deputado federal, fez um discurso contra o PT na Câmara e também citou o episódio. “Quero dizer ao líder do PT, que há pouco passou por esta tribuna, que presidencialismo de coalizão não é vale-tudo, não. Não é jogar ministério para cima e enfiar dinheiro na cueca de assessor parlamentar, não”.
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