16 pessoas foram presas em operação das forças de segurança, após intervenção em quatro comunidades da Zona Sul do Rio de Janeiro, neste sábado (9). A ação, que envolveu cerco, estabilização da área e remoção de barricadas, contou com a mobilização de mais de mil agentes.

Ao todo, participaram da ação mil militares do Exército, 300 policiais civis, outros 300 da Polícia Militar, além de cerca de 20 policiais federais, segundo apurou o portal G1 com o CML (Comando Militar do Leste). As ações foram realizadas na Rocinha, Vidigal, Chácara do Céu e Parque da Cidade.

Uma segunda operação foi realizada na Cidade de Deus e na Praça Seca, que envolveu outros 3 mil militares. O interventor na segurança pública do Rio, general Braga Netto, presenciou parte da operação na Rocinha.

Lá, segundo balanço divulgado no início da tarde pelo coronel Carlos Cinelli, porta-voz do Comando, oito pessoas foram presas em flagrante e outras oito tinham mandados em aberto e também foram presas. Entre os detidos, Ronaldo Azevedo Oliveira da Cunha, conhecido como RD, supostamente responsável pela morte de um policial militar na comunidade, em 2012.

Durante as ações, conforme o G1, moradores ouviram um forte tiroteio. Munição e drogas também foram apreendidas, mas até a última atualização, nenhuma arma havia sido encontrada.

Forças Armadas utilizam veículos blindados, helicópteros, além de equipamentos pesados, como escavadeiras, para liberar o acesso às ruas. À Polícia Militar, segundo apurado pelo portal, cabe o bloqueio de possíveis rotas de fuga de criminosos, Policiais Federais nas comunidades, enquanto agentes da Polícia Civil verificam antecedentes criminais.

A operação é a primeira realizada na Rocinha desde que a intervenção na segurança pública do Estado teve início, em fevereiro, e também é a primeira com apoio da Polícia Federal ao Exército.