A 51ª fase da , deflagrada na manhã desta terça-feira (8), investiga propina de R$ 200 milhões e elo com o MDB. Esta nova etapa, denominada Déjá Vu, cumpre quatro mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 17 de busca e apreensão, no Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.

De acordo com o portal G1 os alvos de prisão são:

Mario Ildeu de Miranda: prisão preventiva

Ulisses Sobral Calile: prisão preventiva

Aluísio Teles Ferreira Filho (engenheiro, ex-gerente-geral da área Internacional de ): prisão preventiva

Rodrigo Zambrotti Pinaud: prisão preventiva

Sérgio Boccaleti: prisão temporária

Até o momento, cinco pessoas foram presas. O único mandado não cumprido foi contra Mario Ildeu de Miranda, que está fora do país. Os presos vão ser levados à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba.

As investigações

Segundo a PF, as investigações apontam a obtenção de contratos por parte de grupo empresarial junto à Petrobras. Os valores era superfaturados por meio de pagamento de vantagens indevidas à executivos e gerentes da Petrobras.

Ou seja, a estratégia, conforme a PF, repete o que já foi revelado anteriormente pela Lava Jato.

A propina, conforme o Ministério Público Federal (MPF), de US$ 56,5 milhões foi paga entre 2010 e 2012. Atualmente, o valor equivale a R$ 200 milhões.

As investigações também indicam que parte dos recursos pagos indevidamente pelo Grupo Odebrecht para a obtenção do contrato investigado nesta etapa da operação foram destinados a agentes públicos e partidos políticos.

Pagamento de recursos

De acordo com a PF, o pagamento recursos para agentes públicos e políticos seguiu uma forma de agir verificada em outras fases da operação.

Houve o pagamento de uma porcentagem dos contratos obtidos pela empresa para agentes públicos e políticos por meio de offshores e a movimentação de dinheiro no país por meio de operadores financeiros.