Helicóptero da PM que caiu no RJ estava há um ano sem manutenção paga

Ainda não se sabe causa de queda

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Ainda não se sabe causa de queda

A Polícia Militar do Rio de Janeiro não paga há mais de um ano a manutenção do helicóptero que caiu no sábado (19), durante operação contra o tráfico de drogas na Cidade de Deus, zona oeste da capital fluminense.

A última transferência de recursos feita pela corporação para a empresa contratada para zelar pelo bom funcionamento da aeronave, a Helibras, foi realizada em 19 de outubro de 2015, segundo dados levantados pelo UOL no Portal da Transparência do governo do Estado do Rio.

A queda do helicóptero do tipo Esquilo causou a morte de quatro policiais militares, o capitão Willian de Freitas Schorcht, 37, o major Rogério Melo Costa, 36, o subtenente Camilo Barbosa Carvalho, 39, e o terceiro-sargento Rogério Félix Rainha, 39. Costa e Schorcht eram os pilotos da aeronave.

O motivo da queda do helicóptero ainda é desconhecido. Nenhum dos tripulantes nem a aeronave foi atingido por tiros, de acordo com perícias preliminares. Apesar da falta de pagamento da manutenção, o helicóptero está em dia com suas vistorias técnicas, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A aeronave passou por sua última vistoria em dezembro de 2015. De acordo com o RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro), até o dia 4 de dezembro de 2016, ela teria que passar por uma nova inspeção para checagem do cumprimento de seu manual de manutenção. Até lá, estava legalmente liberada para voar.

(sob supervisão de Evelin Araujo)