Diretor do COI alerta sobre terrorismo, mas confia na segurança da Olimpíada
Elogiou o trabalho entre as forças de segurança
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Elogiou o trabalho entre as forças de segurança
O diretor do Comitê Olímpico Internacional (COI), Christophe Dubi, em entrevista a um grupo de jornalistas no Rio de Janeiro, demonstrou hoje (22) confiança na segurança do país para as Olimpíadas que a cidade sediará a partir de 5 de agosto, mas fez um alerta: “O mundo no qual vivemos mudou. Terrorismo não prevalece mais em um país do que no outro. Terrorismo, hoje, infelizmente, é um fator com o qual temos que contar. É o mundo no qual vivemos”.
Dubi elogiou a integração entre as forças de segurança e a troca de informações e experiências com outros órgãos de inteligência do mundo. Para ele, o plano de segurança apresentado é “robusto”. Ele disse que, há dois meses, as operações de segurança para os jogos foram apresentadas para um grande número de estrangeiros, incluindo especialistas e membros de comitês organizadores de edições passadas dos Jogos Olímpicos.
“Tivemos toda a informação sobre o nível de preparação da segurança. Também fomos postos a par dos recursos de inteligência e o que vimos após esse briefing foi confiança de todos esses participantes”, disse o diretor do COI.
Foco nas tarefas
Dubi disse estar animado para o início da Olimpíada e por algumas vezes elogiou os cariocas, além dos brasileiros de uma forma geral. Ele contou que está na fase de acertar os últimos detalhes para a chegada dos atletas, no próximo domingo (24), e o início dos treinos, na segunda-feira (25): “Esses são os últimos momentos, onde essa grande quantidade de detalhes e de tarefas devem ser executados ao mesmo tempo. Não é preocupação, é foco nas tarefas. Cada detalhe conta”.
Dubi chegou a mencionar que no velódromo, entregue ao Comitê Organizador Rio 2016 com seis meses de atraso, como uma das praças esportivas que ainda faltam alguns detalhes. Porém, garantiu que o estará pronto para os treinos. “Ele passou por várias sagas, mas no final teremos o velódromo”.
Na lista de “últimos detalhes”, Dubi incluiu a Arena de Vôlei de Praia, erguida em Copacabana. Sobre esta, no entanto, explicou que a obra não poderia ter sido feita há três meses: “É caro e não podemos fazer isso com o cidadão, porque é um lugar que os cariocas usam todo fim de semana. Sempre é feito assim, com esse tipo de construção, e é entregue na hora certa”.
Rússia
Indagado sobre a questão da Rússia, que teve seu atletismo banido dos jogos e pode ter toda a delegação excluída da Rio 2016, devido a um escândalo de doping, Dubi foi cauteloso. Ele preferiu não dar opinião antes da decisão da entidade sobre o pedido da Agência Mundial Antidoping (Wada). O pedido da Wada para excluir toda a delegação russa dos Jogos Olímpicos Rio 2016 deve ser apreciado nos próximos dias.
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