Por trás dessa tendência perturbadora estão os conflitos por terra

O suicídio e a automutilação têm se tornado prática comum em aldesias indígenas de diversas regiões do mundo. Para combater este mal, a ONU (Organização das Nações Unidas), produziu um vídeo em que esta difícil realidade é apresentada.

De acordo com uma publicação da entidade, a dificuldade de escolha entre a tradição e a modernidade, a falta de oportunidades de trabalho e representação política, estão entre as principais causas para que jovens indígenas atentem contra a própria vida.

No final de abril, o Fórum Permanente da ONU sobre Questões Indígenas abordou esta tendência na sua recente sessão, em Nova York, e recomendou uma série de ações a serem realizadas pelos países e pela ONU para pôr fim ao flagelo do suicídio de jovens indígenas.

Os participantes do encontro também pediram aos países para reconhecer que o comportamento suicida e a automutilação estão diretamente ligados às injustiças históricas pelas potências coloniais, como a desapropriação de terras e recursos, negação de direitos humanos, combinado com a perda da autentificação e um afastamento das raízes da cultura tradicional e modos de vida.