Sessão durou cerca de quatro horas

Em sessão que durou cerca de quatro horas, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), iniciou as discussões sobre a com a presença do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, do cientista político Murilo de Aragão e do o diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Claudio Abramo.

Representante do judiciário, Mendes defendeu que a reforma na legislação seja feita no legislativo. “O sistema eleitoral que desenvolvemos ao longo dos anos, por conta de vários fenômenos, dá sinais de exaustão. É o que se aponta, por exemplo, com o modelo ( atual) proporcional de lista aberta que criamos, com uma participação ampla, mas que pode distorcer o modelo de representação”, ressaltou. 

O presidente do Senado, por sua vez, enfatizou que fará a reforma política no Congresso mesmo que “fatiada”. “Elas dizem respeito ao modelo de financiamento, à proibição de coligações proporcionais, à obrigatoriedade do voto, à reeleição e a desincompatibilizações, entre outros temas. Pretendo pautá-las o mais rápido possível para que a reforma política, ainda que fatiada, se torne uma realidade”, disse Calheiros.

Entre os assuntos debatidos está a polêmica em torno do financiamento público de campanha. Agora a tarde, a comissão especial da Câmara dos Deputados discute e vota requerimentos sobre como será as próximas sessões na Casa.