A cantora Maria Bethânia responde na justiça a um processo por de fogo

A cantora Maria Bethânia responde na justiça a um processo por porte ilegal de arma de fogo. Segundo o jornal Extra, tudo começou depois que dois policiais militares viram um homem portando um revólver de calibre 38, municiado com seis balas, durante um patrulhamento de rotina pela Estrada das Canoas, em São Conrado, no Rio de Janeiro, no dia 5 junho, por volta das 6h30. Adevan Barbosa estava na porta da residência de Maria Bethânia.

Na abordagem, Adevan informou à polícia que trabalhava como vigia para a cantora baiana, mas, como não apresentou a documentação da arma, foi preso em flagrante e levado para a 14ª Delegacia de Polícia (DP Leblon).

Segundo a publicação, o vigia chegou a entrar em contato com a assessora da cantora e ser levado pelos policiais até a casa de Bethânia, mas o documento não foi encontrado e Adevan foi encaminhado à delegacia.

O documento da arma, no nome de Maria Bethânia e com data de registro de 4 de dezembro de 1997, foi apresentado pouco tempo depois para a 14ª DP pela assessora da artista. No entanto, a polícia identificou que a cantora não tem permissão para portar ou transitar com o revólver.

Em depoimento, Adevan afirmou que só usava a arma durante o expediente, conforme combinado com a cantora, com quem trabalha há cinco anos. Após os esclarecimentos e pagamento de uma fiança, o vigia foi liberado.

Por conta do ocorrido, Adevan e Maria Bethânia foram indiciados por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (quando a pessoa não tem a devida autorização, ainda que a arma seja registrada) e estão respondendo a um processo na Justiça do Rio de Janeiro.

Previsto no artigo 14 da Lei 10.826, de dezembro de 2003, porte ilegal de arma é crime e tem pena prevista entre dois e quatro anos de reclusão.