Lava Jato: empresa fraudou documentos para evitar penhora

Segundo a publicação, o órgão de controle condenou ao MPE

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Segundo a publicação, o órgão de controle condenou ao MPE

A empresa MPE Montagens, investigada na Operação Lava Jato por esquema de corrupção, denunciada no cartel dos trens e metrô de São Paulo e envolvida no superfaturamento do metrô de Salvador, também foi acusada de fraudar documentos para se livrar de uma penhora de bens ao Tribunal de Contas da União. As informações são da Folha de S. Paulo.

Segundo a publicação, o órgão de controle condenou a MPE a devolver parte do superfaturamento das obras do metrô de Salvador (que estavam acima do preço e demoraram mais de 10 anos para ficarem prontas) ou oferecer uma garantia bancária até o fim do processo, já que cabe recurso da decisão.

A penhora teria o valor de R$ 3,5 milhões que seriam devolvidos após o escândalo. Porém, para não ficar com o dinheiro retido, a MPE apresentou uma garantia bancária – falsa – e sacou os recursos.

O ministro do TCU responsável pelo processo, Augusto Sherman, afirmou que essa garantia bancária falsa (que foi a segunda oferecida pela empresa ao órgão) foi obtida por uma empresa que nem é registrada como banco – e só tinha “Bank” em seu nome fantasia.

 

Procurada pela Folha, a empresa não se pronunciou sobre o caso, pois não teria sido notificada pelo TCU.