Laudos indicam calibres das armas usadas em chacinas em SP

Os tiros partiram de armas de calibres 38, .380, 9mm e 45

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Os tiros partiram de armas de calibres 38, .380, 9mm e 45

Os laudos parciais do IC (Instituto de Criminalística) indicam que os tiros disparados contra vítimas de massacre, ocorrido anteontem (13) à noite em Barueri e Osasco, a oeste da Grande São Paulo, partiram de armas de calibres 38, .380, 9mm e 45. A informação consta de nota divulgada hoje (15) à tarde pela SSP (Secretaria de Segurança Pública). O material periciado foi recolhido em oito dos dez locais dos ataques em série, que resultaram na morte de 18 pessoas e ferimentos em mais seis, no maior do gênero em São Paulo.

A nota informa ainda que, desde ontem (14), o titular da pasta, Alexandre de Moraes. determinou que a Corregedoria da Polícia Militar auxilie as da força-tarefa, de modo a apurar os autores dos assassinatos. O comunicado também assegura que não houve novas ocorrências graves na região e que é mantido o reforço no policiamento com 83 Policiais Militares e 43 viaturas da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), do COE (Comando de Operações Especiais) e da Força Tática.

Na quinta-feira (13) à noite, pelo menos 15 pessoas foram baleadas e 11 delas morreram nas cidades de Osasco e Barueri, na Grande São Paulo. Todos os casos apresentam, segundo a Polícia Civil de Osasco, características de execução. No município de Barueri, de acordo com a GCM (Guarda Civil Municipal), o corpo de uma vítima foi localizado, às 22h40, na Rua Carlos Lacerda. Às 23h45, corpos de dois homens baleados, na rua Irene, foram encontrados nas proximidades de um bar.

Uma pessoa baleada na cidade sobreviveu e foi encaminhada ao Hospital Geral de Itapevi. De acordo com a unidade de saúde, um homem está internado na UTI (unidade de terapia intensiva) em estado grave. Em meio a muita comoção, foram enterrados hoje (15) pela manhã os corpos de 12 dos 18 mortos nas chacinas de Osasco e Barueri. Às 15h, no cemitério municipal de Barueri, foi sepultado o corpo de Fernando Luiz de Paula.