No seu livro-manual “Mulheres Não São Chatas, Mulheres Estão Exaustas”, a escritora Ruth Manus traduziu tudo que imaginamos sobre nossos planos ou sonhos de adolescência que não se concretizaram.

Em um capítulo do livro, Ruth descreve como podemos nos frustrar quando qualquer desvio do percurso ;
“ faculdade, bom emprego, casamento, filhos, plena realização pessoal ” é tido como um tipo de falha nossa.
Não ter a oportunidade de fazer uma faculdade, não conseguir um emprego estável, não ter a carreira meteórica que os filmes mostram, não encontrar “a pessoa certa”, não ganhar o dinheiro que o mundo disse que deveríamos ganhar, não ter filhos.
E sinaliza: “ O pacote já vem completo e nós definitivamente não somos incentivadas a questioná-lo”.

Como fazemos, se não gabaritamos todos os itens?
Por que usamos o auto flagelo se tropeçamos ao longo do percurso e escolhemos caminhos diferentes?

Acredite; pode ser libertador não gabaritar todos os itens dos sonhos impostos, olhar ao redor e constatar que construíu uma vida bem mais interessante.

"Não foi assim que me imaginei nessa idade no seu manual"
Foto : Reprodução