O presidente da Portuguesa, Manuel da Lupa, falou sobre o julgamento do clube no Pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) na manhã desta sexta-feira sobre a punição pela utilização do meia Héverton na partida contra o Grêmio, pela última rodada do Brasileirão, e se mostrou otimista em um novo resultado.
Como estava suspenso pelo STJD, o jogador não poderia entrar em campo, mas o fez aos 32min da etapa final. Em primeira instância, a Portuguesa acabou punida com a perda de quatro pontos e acabou rebaixada, com o Fluminense permanecendo na Série A.
“Temos esperança sim. São oito pessoas que vão votar e a gente tem bastante fé. Não se pode julgar com base em apenas um artigo. Se for assim, não precisa de um tribunal. Tem que se analisar as lacunas e omissões do CBJD”, disse o presidente da Portuguesa ao “SporTV”.
Da Lupa acredita que o tempo entre o primeiro julgamento, que aconteceu no dia 16 de dezembro, pode ser favorável à Portuguesa.
“Esperamos um resultado diferente. Os auditores puderam analisar a lei de forma mais geral e não um artigo único. É um absurdo punir um clube que agiu de boa fé”, afirmou.
O dirigente da Portuguesa ainda se mostra confiante que o clube possa reverter a punição caso o Pleno do STJD mantenha a perda dos quatro pontos na Justiça comum com base no Estatuto do Torcedor.
“Um lei federal se sobrepõe a um órgão administrativo, a um código como CBJD”, analisou da Lupa, que completou.
“Quem julga não sou eu, não vejo a possibilidade de a Portuguesa cair. (O Fluminense) perdeu no campo e nós ficamos no campo e isso tem que ser mantido. A Fifa pede isso”, completou.
Segundo juristas consultados pelo UOL Esporte, são remotas as chances de sucesso da Lusa no Pleno. Os mesmos, no entanto, veem com otimismo as possibilidades do clube uma vez que deixar a esfera esportiva e levar o caso à Justiça Comum.
