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Política

‘Quem é contra passaporte da vacina veio com intenção de tumultuar’, diz presidente da Câmara após confusão

Carlão afirma que se houver nova audiência, será feita de forma remota
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Presidente da Câmara comentou confusão desta segunda (27)
Presidente da Câmara comentou confusão desta segunda (27)

Ao comentar a confusão da audiência pública promovida pela Câmara Municipal de Campo Grande, que debateu a exigência do Passaporte da , na tarde desta segunda-feira (27), o presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges (PSB), disse ao Jornal Midiamax que “quem é contra o Passaporte (da Vacina), veio com a intenção de tumultuar”.

Carlão considerou que a manifestação das pessoas contrárias à adoção do documento foi “fora dos limites para uma audiência pública”.

“Toda ação tem uma reação. As audiências possibilitam um momento para se debater no campo das ideias. Quem defende o Passaporte da Vacina mostrou os benefícios da medida. Mas quem não concorda, poderia ter discursado no sentido de demonstrar o porquê da opinião contrária. Quem é contra veio com a intenção de tumultuar”, avaliou o presidente da Casa das Leis.

Ele disse que a decisão de convocar reforços com a Guarda Civil, a Polícia Militar e a Polícia Civil ocorreu porque havia sido informado de que algo ruim poderia acontecer. Carlão antecipou ao Jornal Midiamax que, caso ocorra uma nova audiência para prosseguir com o debate sobre o Passaporte da Vacina, ele só vai autorizar se for por videoconferência.

O discurso

Carlão avaliou que o discurso exaltado do secretário de Saúde, , “foi uma fala mais apropriada para um debate na tribuna, um comício ou uma reunião política”. “Ele foi muito xingado. Acho que, talvez, tenha achado que se falasse tecnicamente para quem não queria ouvir, não adiantaria. Por isso, falou no mesmo nível”. 

Para o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e autor do projeto que cria o Passaporte da Vacina, Otávio Trad (PSD), a audiência tomou rumo diferente do esperado. “O esperado era que ela pudesse dirimir dúvidas e questionamentos, que explicasse técnica e sanitariamente o propósito da proposta, mas acabou indo para o lado político e mostrando uma prévia de 2022. Eu acabei não tendo a oportunidade de colocar minha opinião”, lamentou Trad.

Ele avaliou que do ponto de vista dos promotores de eventos, dos comerciantes e dos empresários da Capital, o Passaporte parece não ser tão eficaz. E que se chegar à conclusão que o projeto pode não ser benéfico, pode retirar a proposta da discussão. “O governo tem um projeto mais adiantado”, ponderou.

O vereador Coronel Alírio Villasanti (PSL) avaliou as declarações do secretário Geraldo Resende como “infeliz, deselegante e desrespeitosa”. Ele disse ter percebido certa “coação” por parte de quem é a favor da proposta. “Eles sugeriram que quem não aderisse ao Passaporte poderia ser penalizado pelo Código Penal”. Para ele, como 90% dos campo-grandenses já foram imunizados, o efeito rebanho deve proteger a população”.    

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