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Naufrágio mata mais de 200 pessoas que fugiam da guerra no Sudão do Sul

Pelo menos 200 civis do Sudão Sul morreram hoje (14) em um acidente de ferry (balsa), no estado do Alto Nilo, quando fugiam de combates na cidade de Malakal, anunciou o porta-voz do Exército, Philip Aguer. “As notícias que nos chegam dão conta de 200 a 300 pessoas, incluindo mulheres e crianças. O barco estava […]
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Pelo menos 200 civis do Sudão Sul morreram hoje (14) em um acidente de ferry (balsa), no estado do Alto Nilo, quando fugiam de combates na cidade de Malakal, anunciou o porta-voz do Exército, Philip Aguer.

“As notícias que nos chegam dão conta de 200 a 300 pessoas, incluindo mulheres e crianças. O barco estava superlotado. Todos se afogaram. Eles fugiam dos combates que foram retomados na cidade de Malakal”, disse Aguer.

Foram registrados fortes combates em Malakal, onde as forças rebeldes tentaram tomar o controle da cidade, que já mudou de mãos duas vezes desde que o conflito começou no Sudão do Sul, em 15 de dezembro.

“Há novamente combates dentro e em torno de Malakal”, disse o representante das Nações Unidas no Sudão do Sul Toby Lanzer, acrescentando que a base das forças de manutenção de paz ficou cheia de pessoas a procurar abrigo, tendo o número de refugiados aumentado de 10 mil para 19 mil.

O Exército relatou ainda combates em outras áreas, como ao sul de Bor e em torno da cidade de Rajaf. Segundo as Nações Unidas, cerca de 400 mil civis fugiram de casa no último mês.

O conflito em curso desde 15 de dezembro afeta as rotas de abastecimento, leva os comerciantes a se deslocar e provoca aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis, além de levar à ruptura dos mercados locais, que são cruciais para as populações dependentes da agricultura e da pesca.

O Sudão do Sul, independente desde julho de 2011 do Sudão, é palco, desde 15 de dezembro, de combates entre as forças governamentais e rebeldes. Os combates, que se intensificaram no domingo, já causaram milhares de mortos e cerca de 200 mil deslocados.

Para evitar que a crise se transforme em uma guerra civil, vários países africanos estão envolvidos em esforços de mediação e tanto os Estados Unidos quanto a União Europeia enviaram representantes especiais para a região.

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