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Famílias do Portal da Lagoa dizem que vão passar a noite em claro com medo de despejo

As cerca de 200 famílias que moram em uma área invadida do Portal da Lagoa, região da Vila Nasser em Campo Grande, dizem que vão passar a noite em claro, apreensivos com a ordem de despejo que pode ser cumprida a qualquer momento.  “Não vamos nem conseguir dormir desse jeito”, dizem os moradores. Na manhã […]
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As cerca de 200 famílias que moram em uma área invadida do Portal da Lagoa, região da Vila Nasser em , dizem que vão passar a noite em claro, apreensivos com a ordem de despejo que pode ser cumprida a qualquer momento.  “Não vamos nem conseguir dormir desse jeito”, dizem os moradores. Na manhã desta terça-feira (20), um oficial de justiça e os policiais da tropa de choque foram até o local, informar os moradores sobre a ordem para desocupar o local.

“Já vieram aqui com o maquinário, com a polícia. Temos medos de perder as nossas coisas. Alguém vai ter que intervir. Todas as famílias aqui têm crianças. Não temos outra opção”, diz o pedreito Gelso Rodrigues.  Conforme os moradores, a área que deve ser desocupada tem cerca de dois quarteirões e pertence a uma imobiliária que entrou com a ordem de despejo.

Os moradores contam que a imobiliária informou que a área não pertence à zona urbana de Campo Grande, e por isso, não pode negociar uma venda dos lotes à população para uma ocupação urbana. Porém, parte do local já havia sido dividida em lotes pela própria imobiliária. Alguns terrenos foram vendidos como chácaras. Há poucos metros, os moradores de uma área também invadida dizem saber que ‘são os próximos da lista’ a serem notificados.

A maioria dos moradores conta que mora no local há pouco mais de um ano e dizem que quando chegaram, a região era dominada pelo mato. Eles construíram as pequenas casas e agora, temem serem retirados a força do local. Unidos, os moradores se reuniram no começo da noite desta terça com o advogado para definir como ficara a situação. “Eles deram o prazo para a gente sair até às 13h30, depois até 18 horas, mas não vamos sair, porque não temos para onde ir”, diz um dos moradores.

Os moradores ressaltam que querem negociar com a imobiliária a venda dos lotes no local. “A imobiliária falou uma vez que poderia negociar essa área ou providenciar outra área aqui próxima, mas depois, foram lá na área, cercaram e colocaram vacas para ninguém invadir. Queremos negociar e pagar por um local para morar”, conta Alex Salto Ribeiro.

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