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Combate à inflação em 2013 custou R$ 29 bi ao governo

A tentativa do governo Dilma Rousseff de forçar uma queda da inflação por meio de cortes de impostos e medidas fiscais fracassou no ano passado e ainda deixou uma conta de R$ 29 bilhões para os cofres públicos. Foi este o volume de recursos que a União deixou de arrecadar com o fim da cobrança […]
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A tentativa do governo Dilma Rousseff de forçar uma queda da inflação por meio de cortes de impostos e medidas fiscais fracassou no ano passado e ainda deixou uma conta de R$ 29 bilhões para os cofres públicos. Foi este o volume de recursos que a União deixou de arrecadar com o fim da cobrança de tributos sobre a cesta básica e o transporte urbano somado aos gastos para manter o desconto na conta de luz e evitar um aumento maior da gasolina.

Mesmo com essa conta salgada, as medidas não foram suficientes para evitar que a inflação no ano passado ficasse acima da de 2012 (5,84%). A fatura dessa decisão do Planalto, por outro lado, contribuiu para a deterioração das contas públicas, reduzindo a economia feita pelo governo para pagar as despesas de juros da dívida, o chamado superávit primário.

O custo maior foi com a Cide, tributo sobre a gasolina e o diesel que foi zerado para evitar um impacto maior do reajuste de preços da Petrobrás para o consumidor. Até novembro, último dado disponível, o governo deixou de arrecadar R$ 10,52 bilhões com a rubrica. A desoneração dos produtos da cesta básica, como carnes, açúcar, manteiga, óleo de soja e sabão, custou até novembro R$ 6,04 bilhões – volume que já ultrapassou os R$ 5,1 bilhões previstos originalmente pela Receita.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, levou em consideração apenas as medidas anunciadas pelo governo com foco na inflação ao calcular o impacto fiscal do arsenal de medidas lançado pela equipe econômica. É o caso da redução da conta de luz, que provocou um gasto de R$ 9,83 bilhões no Orçamento do ano passado.

Os dados não contabilizam as desonerações tributárias feitas para ajudar na recuperação na indústria, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, nem as desonerações da folha de pagamentos das empresas.

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