Bilhete encontrado sob o corpo faz referência a um suposto caso de traição, mas caso também é tratado como latrocínio
O açougueiro José Odécio Gomes da Fonseca foi encontrado morto na noite de ontem, na residência onde morava na Rua Gutenberg, centro, mas o crime pode ter acontecido na noite de sábado, em virtude do estado em que o corpo foi encontrado.
O corpo apresentava ferimento na cabeça, mas a polícia ainda não sabe o que o teria provocado. Além disso embaixo do corpo foi encontrado um bilhete com referência de uma suposta traição.
O mistério aumenta porque foram levados da residência um Gol cinza 2008/2009 placas HTI- 7516, um aparelho de TV LCD e ainda o pagamento feito no fim de semana, no total de R$ 1.800.
A proprietária do açougue onde José Odécio trabalhava, sentiu a falta do funcionário no domingo (20) e na segunda-feira (21) ele também não apareceu para trabalhar. Depois de tentar vários contatos decidiu ir à casa onde ele morava e sentindo um forte odor chamou a polícia, com a ocorrência sendo registrada às 23 horas de segunda-feira (20).
Com autorização do proprietário do imóvel, os policiais arrombaram a porta e encontraram o corpo envolto em roupas em um quarto, que também estava trancado.
Verificando a cena do crime, foi notado que houve limpeza no local mas foram encontradas manchas de sangue na sala e no corredor que dá acesso ao quarto, dando a entender que teria sido assassinado na sala e arrastado até o local onde foi encontrado.
Testemunhas afirmam que dias antes de desaparecer, José Odécio relatou que estava com problemas com um homem identificado como Gilson, que atende pelo apelido de Paraguaio, com quem dividia a casa.
Ele dizia que Paraguaio não estava ajudando a pagar o aluguel e até mesmo suspeitava que ele o estava envenenando. Restos de comida encontrados no local do crime também foram recolhidos para exames.
A polícia trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte).
