No Bairro Taveirópolis, a ressurreição de Jesus Cristo é comemorada com o exemplo que ele deixou; grupo religioso entrega ovos de chocolate às crianças de famílias humildes
“Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis recompensa junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus Capitulo 6; versículos 1, 2 e 3)
Considerado para os cristãos como um período de reflexão e renascimento, a Páscoa também é o momento de solidariedade, quando crianças que muitas vezes não tem condições financeiras recebem os ovos de chocolate. Na Bibilia, há um capítulo no livro de Mateus que fala sobre as boas ações.
O Midiamax encontrou um exemplo que sintetiza o que diz o Capítulo 6 de Mateus nos versículos 1, 2 e 3.
Um dia antes do domingo de Páscoa, no bairro Taveirópolis, a dona de casa Neila Marcondes e outros integrantes de um grupo religioso se uniram para proporcionar uma Páscoa mais doce e divertida a cerca de 120 pessoas entre crianças, adolescentes, moradores de rua e comunidades esquecidas pelo poder público.
Em ‘silêncio’, há cerca de 20 anos o grupo atua no anonimato. No Taveirópolis, já estão há três anos. Lá, eles fazem doações e não há como descrever a felicidade de ver o sorriso das crianças que recebem os ovos de páscoa. “Nós preisamos fazer o bem em especial para as crianças e aqui no grupo, essa é nossa meta, que as pessoas fiquem felizes”, declarou.
O quintal da sede do grupo, que aos sábados se transforma em área de comunhão e confraternização ficou mais colorido com a distribuição de mais de uma centena de ovos de páscoa para os frequentadores do local.
A doação foi feita por uma empresária que preferiu não se identificar, mas que participa do grupo religioso desde que perdeu uma das filhas em acidente automobilístico e com isso, sentiu a necessidade de passar por uma transformação profunda em sua vida.
(Matéria editada)
