A atividade turística em Mato Grosso do Sul tem registrado bons números desde o ano passado após o índice de baixas causado pela pandemia de covid-19, segundo o Governo do Estado. De acordo com a coordenadora do OTEB (Observatório do e Eventos de Bonito), Janaína Mainchein, em abril deste ano a rede hoteleira teve média ocupação de 57%. Em 2019, a taxa média de ocupação nos hotéis foi de 46%, o que indica um crescimento de 23,9% se comparado a este ano.

Ainda conforme Janaína Mainchein, empresários também tem percebido um aumento no fluxo da cidade de Bonito. “Os hotéis relatam que o movimento já voltou como era antes da pandemia. E o público tem mudado também. Temos recebido bastante sul-mato-grossenses, que têm diversificado os passeios além dos balneários”, destaca a coordenadora.

A melhora também se estende a cidade de , na região pantaneira, que tem força com o turismo de pesca. “Já voltou à normalidade. A pescaria está normal. Os barcos-hotéis estão saindo e atraindo bastante gente. E os bolivianos estão vindo bastante, principalmente nos finais de semana”, relata o presidente da Acert (Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo).

Feriados e a movimentação de hotéis

Nos últimos feriados de abril, na comemorado no dia 17 e Tiradentes no dia 21, o fluxo de turistas foi grande nos principais destinos turísticos do estado.

Segundo números do Observatório do Turismo de Mato Grosso do Sul, a taxa média de ocupação das pousadas em Aquidauana, Bonito, Corumbá, Miranda, e ficou em 81% na Páscoa e em 60% no Tiradentes.

Os maiores índices registrados são de Bonito, com 95% da taxa de ocupação na Páscoa e 87% no Tiradentes. Em seguida, na área urbana de Corumbá foram registrados 90% e 65% de ocupação, Ponta Porã teve 81% e 61% e os municípios de Aquidauana, Corumbá e Miranda, obteve 74% e 72% nas pousadas pantaneiras.

O diretor-presidente da (Fundação de Turismo do Estado) aponta que os números indicam uma recuperação do turismo em 2022. “Não há mais restrições para viajantes por causa da pandemia e o pior, de fato, já passou. O trabalho que a gente vem realizando ao longo dos últimos anos, reforçando o posicionamento dos nossos destinos, contribui para que essa retomada seja forte e que essa taxa de ocupação venha crescendo”, explica.