A empresa que atrasou as entregas de vacinas para crianças já foi denunciada por esquema de propina pelo MPF (Ministério Público Federal). A IBL (Intermodal Brasil Logística) foi contratada pelo Ministério da Saúde.

Segundo o Metrópoles, a empresa foi denunciada pelo MPF por envolvimento em um esquema de propinas na Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus). O jornal, que teve acesso ao processo na íntegra, disse que um “suposto suborno dado a servidores da superintendência teria como objetivo agilizar o processo das apresentações de mercadorias na Zona Franca de Manaus”.

Assim, o objetivo era conseguir os benefícios sem a devida vistoria. Então, “a companhia seria beneficiada com incentivos fiscais”, expõe o Metrópoles. Junto com a IBL, outras duas empresas foram denunciadas por administrativa.

Segundo o processo analisado, os crimes teriam ocorrido em 2007, quando a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Rio Nilo. Entre 31 pessoas denunciadas pela MPF, estavam o atual presidente da IBL Logística, Jonatas Spina Borlenghi, e o então gerente da empresa em Manaus, Neil da Silva Araújo.

Em março de 2015, 30 réus foram condenados por estelionato, formação de quadrilha, corrupção e falsidade ideológica. No entanto, Borlenghi foi o único absolvido no processo por falta de provas. Assim, no ano seguinte, o MPF denunciou a improbidade administrativa contra as empresas.

A denúncia foi apresentada em 2016, pelo procurador Alexandre Jabur. No entanto, o processo ainda não foi aceito pela Justiça Federal.