Uma ação da Polícia do em Salto del Guairá, na fronteira com , no Mato Grosso do Sul, resultou na acusação de sete pessoas, nesta sexta-feira (29), por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A quadrilha também tem negócios ilícitos no Brasil.

A promotora Lorena Ledesma, da Unidade 6, especializada no combate ao narcotráfico, não conseguiu localizar Narciso Ayala, líder e financiador da organização que está sendo procurado pela polícia. Há suspeitas de que ele esteja escondido em terras brasileiras

Os outros réus são: Ninfa Villasboa Chamorro, sócia de Ayala, Pablo Alberto Martínez Groessinger, amigo de Ayala e responsável pela logística do tráfico, Didier Ramón Ledesma e Carmen Jazmín López Florentín, encarregada de zelar pelos estabelecimentos utilizados para a coleta, transporte e comercialização de entorpecentes.

O Ministério Público também indiciou Francisco Delosanto Ayala, outro homem de confiança do líder da quadrilha e apoio na logística do tráfego e na comercialização, e Sirio Eudes Riquelme Bazán, que faria parte da operação de compra de moeda estrangeira para operações ilícitas. Esses dois últimos foram os únicos detidos no âmbito da investigação até o momento.

Narciso Ayala, líder da organização e financiador, segundo a Justiça paraguaia, é dono de fortuna que inclui 10 veículos e mais de 15 propriedades. Ele também tem investimentos na área da pecuária e no setor imobiliário. 

A Operação Xerxes I teve início após uma investigação policial e do Ministério Público em busca de pessoas acusadas de tráfico de drogas e armas, liderada por Narciso Ayala. A operação começou em 2019 no Brasil.

Ayala teria criado uma organização criminosa que atua no tráfico de cocaína do e da Bolívia, para o território paraguaio, especificamente em Canindeyú, para o Brasil e países europeus, além de despachar maconha para o Chile.