Com a vacinação avançando, Campo Grande passará a ter novo horário de toque de recolher a partir desta sexta-feira (2). Agora fica restrito a circulação de pessoas nas ruas entre às 23h e 5h do dia seguinte. O Jornal Midiamax teve acesso ao documento na íntegra, que foi publicado posteriormente em edição extra do Diogrande (Diário Oficial) nesta sexta-feira.

Conforme o documento, assinado pelo prefeito (PSD), entre as justificativas para o toque de recolher mais brando está o avanço na campanha de vacinação contra a Covid-19, com mais de 383 mil pessoas já vacinadas com pelo menos uma dose. O índice corresponde a 56% da população elegível e 42,35 da população geral.

Além disso, um dos motivos que levou a ‘afrouxar' o toque de recolher, foi a ampliação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na Capital, que passou de 116 para 352. Como consequência, levando a queda nos índices de ocupação.

Com determinação, os estabelecimentos e atividades devem observar as regras de biossegurança, para evitarem penalidades. Postos de combustíveis, farmácias e serviços de saúde poderão funcionar, seguindo as determinações do alvará de funcionamento. O delivery, coleta de resíduos e ações de enfrentamento à Covid-19 também funcionam.

O transporte público segue limitado a 70% da sua capacidade e caberá ao Consórcio Guaicurus disponibilizar o mesmo quantitativo de frota operacional que era usada antes. A (Agência Municipal de Transporte e Transito) ficará responsável pela fiscalização. O novo decreto terá validade, segundo o texto assinado pelo prefeito, até o dia 16 de julho.

Para denunciar aglomerações e estabelecimentos desobedecendo ao toque de recolher, basta ligar no 153, o atendimento acontece por 24h. Confira aqui outros canais de denúncia. 

Força-tarefa e fiscalização rígida

O toque de recolher mais brando acontece após duas semanas de força-tarefa e fiscalização rígida em Campo Grande para coibir eventos clandestinos e estabelecimentos que descumprissem o decreto anterior, com restrição de movimento das 21h às 5h.

Participaram da fiscalização ostensiva a GCM (Guarda Civil Metropolitana), Polícia Militar, Vigilância Sanitária, Semadur, Detran, Agetran e Procon. Foram realizadas ao longo dos 15 dias blitzes em pontos estratégicos da Capital para fiscalizar motoristas e equipes foram distribuídas em todas as regiões da cidade para fiscalizar aglomerações.