Pelo menos 400 comerciantes participaram do protesto

Os comerciantes da região central de fecharam as portas em protesto contra o cenário político do país. Conforme movimento organizado pela CDL-CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande), as manifestações começaram às 12 horas desta sexta-feira (18) e duraram cerca de 1 hora.

De acordo com o diretor da CDL-CG, Hermas Renan Rodrigues, 66 anos, pelo menos 90% dos comerciantes aderira, à manifestação, o que representa 400 lojas “A manifestação é um gesto em que o comércio pede socorro porque o país não está correspondendo economicamente. O PIB [Produto Interno Bruto] caiu 13,8% em 2015 e a expectativa de recuo é ainda maior. Não gostaria de falar de política, mas o quadro no qual que se colocam essas ações, como a nomeação do ex-presidente [Luiz Inácio Lula da Silva], geram essas reações”, justifica.

Assista ao VÍDEO.

Paulo Henrique Borges, de 31 anos, gerente de uma drogaria localizada no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho, foi um dos primeiros a fechar as portas. “As pessoas devem aderir. É uma causa pela qual todos devem lutar”, declara.

Por outro lado, alguns comerciantes não aderiram a manifestação. Este é o caso de Aílton Carlos da Costa Figueiredo, de 47 anos, dono de uma loja de calçados femininos. “Não vou fechar porque não acredito nesses movimentos. É todo mundo farinha do mesmo saco. Isso é golpe se for para tirar o governo tem de ser no voto, como foi eleito”, defende. 

A tenente da Policial Militar, Gabriela Fernandes, de 25 anos, informou ao Jornal Midiamax que ao todo 20 militares fizeram a segurança do local e contribuíram com a organização do trânsito a fim de evitar acidentes. (Matéria edita às 15h34 para acréscimo de informações).