Agentes prenderam ‘cônsul' Celso Araújo

A , deflagrada nesta terça-feira (21) pela Polícia Federal, contra suposto esquema para desarticular uma organização criminosa que aplicava golpes induzindo pessoas a fazerem altos investimentos com promessas de vultuosos retornos, apreendeu uma grande quantidade de dinheiro, armamentos e pedras preciosas.

De acordo coma PF, até agora os agentes apreenderam pouco mais de R$ 1 milhão em espécie, quase 200 quilos de pedras preciosas e algumas armas de fogo, encontradas nos endereços que foram alvos da operação.VÍDEO: PF apreendeu milhões em dinheiro, pedras preciosas e armas

São cumpridos 19 mandados, sendo 11 de busca e apreensão, 4 de condução coercitiva e 4 de prisão temporária, 70 agente e policiais militares participam da operação.

Um dos mandados de prisão temporária que são cumpridos em , com a deflagração da operação Ouro de Ofir é para o empresário e proprietário da Company consultoria, Celso Eder Gonzaga Araújo, que se apresentava como ‘cônsul'. Da casa dele foram levados três carros de luxo para Superintendência da Polícia Federal na Capital.

O golpe era baseado na existência de uma suposta mina de ouro que foi explorada há muito tempo e cujos valores oriundos das comissões para a revenda estariam sendo repatriados e cedidos, vendidos ou até mesmo doados a terceiros, mediante pagamentos.

Muitas vítimas foram induzidas a investir em projetos cujos contratos não possuem lastro ou objeto jurídico plausível. Os investidores eram induzidos a depositar quantias para ter uma lucratividade de mais de 1.000%. Também eram falsificados documentos de instituições públicas federais na tentativa de oferecer credibilidade ao que era repassado às vítimas.

A PF informou que apresentará os detalhes da operação em uma entrevista coletiva marcada para as 10h desta terça-feira, na superintendência regional.