Dá pra comer? Reconhecido há pouco tempo, camarão do Pantanal chega a Bioparque
Camarão encontrado em rios de Mato Grosso do Sul tem peculiaridades que o fazem ser uma espécie única
João Ramos –
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Descritos como uma nova espécie, os camarões-fantasma (Macrobrachium pantanalense) agora podem ser vistos em Campo Grande (MS). Cerca de vinte exemplares do animal foram coletados na região pantaneira de Miranda e agora integram o plantel do Bioparque Pantanal desde a última semana.
Típicos do bioma, esses animais possuem o nome popular de camarão-fantasma pelo aspecto transparente em seus corpos. Estudos documentam que a espécie tem de 5 a 9 dentes igualmente distribuídos e os adultos podem chegar a medir 6,5 centímetros de comprimento.
Além disso, o camarão do Pantanal tem o corpo considerado médio e os machos são menores do que as fêmeas. Invertebrado onívoro, é apontado como “bom para limpar aquários”.
Camarão do Pantanal foi examinado na Europa para ser reconhecido como nova espécie
A existência desse tipo camarão foi reconhecida pela comunidade mundial científica há apenas treze anos, em junho de 2012, durante um congresso na Grécia.
Para provar que o crustáceo, encontrado nas regiões pantaneiras de Aquidauana, Miranda, Rio Negro e Nhecolândia faz parte de uma espécie com características distintas com relação aos outros camarões de água doce já catalogados, um grupo de pesquisadores e alunos da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) trabalhou por uma década.
“Com os avanços dos estudos, observamos que a espécie do Pantanal era uma nova espécie, enviamos materiais para uma taxonomista da Europa e a mesma identificou que realmente o camarão do pantanal é uma espécie nova, ao qual chamamos de Macrobrachium pantanalense”, declarou na época a doutora em Aquicultura responsável por conduzir os estudos, Liliam Hayd.
Dá pra comer?
Por alcançar apenas 6 centímetros, o camarão pantaneiro não serve para para consumo, sendo mais utilizado como isca viva, alimentação de peixes e criação em aquários. “Podem ser criados nos mesmos tanques dos peixes e podem se alimentar das sobras de ração. O camarão come tudo, inclusive as excretas dos peixes. Dessa forma, quando ele fizer a despesca, ele acabará tirando dois produtos ao invés de um, o camarão e o peixe”, explicou Hayd.
Agora, com a chegada ao Bioparque Pantanal, a espécie diferenciada pode ser observada pela população em Campo Grande. Os exemplares estão expostos e disponíveis para “visitação” nos tanques “Ressurgências” e “Mimetismo”.
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