A cesta básica de Campo Grande registrou queda média de preços 0,49% em junho, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). Na capital Morena, o valor da cesta básica ficou em R$ 702,65, ficando com a sexta maior queda de preços do país em junho, porém, na prática, ainda é a quinta mais cara do Brasil.  O vilão do mês foi o leite UHT, aquele de caixinha, com alta de 12,95% e médio de R$ 6,28, por litro.

Com os números de junho, a inflação acumulada no ano na cesta básica agora é de 9,55% e em doze meses chega a 23,97%. Agora, o valor da cesta básica para uma família, composta por quatro pessoas, é de R$ 2.107,95. A bovina foi o único alimento a não registrar variação de preço em junho, ou seja, não houve inflação, nem deflação – os preços foram mantidos. O preço médio do quilo da proteína foi comercializado a R$ 40,48, assim como no mês de maio.

Entre os alimentos com quedas de preços expressivas, destacam-se a batata (-19,60%) e tomate (-17,47%). Os dois produtos registram retrações de preços significativas há dois meses.  O preço médio de um quilo do tubérculo – a batata – passou de R$ 5,37 para R$ 4,80, e o do fruto – o tomate – passou de R$ 6,41 para R$ 5,29. Também registraram variação negativa de preços o óleo de (-2,91%), o açúcar cristal (-2,87%) – que completou um trimestre de queda, e o arroz agulhinha (-2,52%).

Há cinco meses em alta, o leite de caixinha (12,95%) – em – registrou a terceira alta mais expressiva do país em junho, com preço médio de R$ 6,28 o litro. Além do leite, o feijão carioquinha (8,19%), a manteiga (5,69%), a banana (3,44%), a farinha de trigo (2,11%), o pãozinho francês (1,01%) e o café em pó (0,65%) registraram alta de preços. A jornada de trabalho necessária para se adquirir uma cesta básica na capital em Junho foi de 127 horas e 32 minutos. O percentual do salário mínimo líquido gasto para compra dos treze itens da cesta básica para uma pessoa adulta chegou a 62,68%.