Cada vez mais as montadoras estão investindo para a produção de híbridos e substituindo-os por modelos a combustão. Porém, enquanto em países da Europa e China os elétricos crescem, as vendas no Brasil ainda seguem em ritmo mais lento e devem superar os modelos tradicionais somente em 2030.

A Bright Consulting apresentou à imprensa um estudo que engloba as previsões e perspectivas para o setor. Conforme os dados, enquanto a preferência por modelos a combustão esteja em 92,3% em 2024, esse número deve cair para 41,7% daqui a seis ano. Somente os híbridos leves (MHEV) – tecnologia que representa nível mais baixo de eletrificação – devem responder por 32,5% da participação de mercado.

Os híbridos também crescem na tabela, passando de 2,3% este ano para 10,4% em 2030.

Para se ter uma ideia do tamanho que esses números representam, o mercado brasileiro deve passar dos atuais 2,4 milhões de veículos em 2024 para 3,28 milhões de automóveis vendidos em 2030, conforme as projeções.

Isso significa mais de 300 mil elétricos e 1 milhão de híbridos leves. Mas, isso, representa apenas o número em vendas e ainda é uma realidade distante eletrificar a frota rodante do país, que em 2030, não terá nem 10% eletrificada.