Modelo será o mesmo no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela

O modelo brasileiro de placas no padrão Mercosul, que passa a ser obrigatório a partir de 2017, ainda gera dúvidas sobre sua fabricação e a questão será discutida em um debate realizado pela AND (Associação Nacional dos Detrans).

Conforme a determinação, novo modelo irá manter os atuais sete caracteres, porém, em vez de três letras em sequência e quatro números, a sequência será de duas letras, três números e mais duas letras. Com isso, serão possíveis mais de 450 milhões de combinações diferentes. Já o modelo atual oferece pouco mais de 175 milhões de possibilidades.

Quanto a questão de segurança, o delegado titular da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos, e Roubos de Veículos),  Alberto Vieira Rossi, destaca que o novo sistema contribuirá com o trabalho da polícia apenas se os veículos forem cadastrados em um mesmo sistema.

“O ideal seria um cadastro único de veículo porque da forma como funciona atualmente, se um veículo for furtado no Brasil e levado para outro país, não vai constar nenhuma ocorrência e ele ainda pode ser vendido e licenciado. O cadastro único já impede que o veículo furtado seja licenciado”, pontua.

Com a mudança o modelo de placas será o mesmo utilizado no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. O novo modelo terá controle para identificar a origem da placa e impedir a clonagem do veiculo.

Apesar do padrão visual definido, ainda não existe modelo de procedimento de confecção e distribuição e o assunto será discutido pela Anfapv (Associação Nacional dos Fabricantes de Placas Veiculares), em um encontro programado para junho deste ano, em Alagoas (AL).