Transformá-las em unidades básicas 

O secretário Marcelo Vilela da Sesau (Secretaria de Saúde de Campo Grande) se reuniu com médicos pediatras no auditório da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino na noite desta quinta-feira (18). Pediatras dizem à Sesau que são contra fechamento dos CRSs

O chefe da Sesau falou a respeito da possibilidade de extinguir os CRSs  (Centro Regionais de Saúde), transformá-las em unidades básicas e centralizar os atendimentos emergências nas UPAS (Unidades de Pronto Atendimento). Nenhuma mudança imediata ficou acordada entre o secretário e os médicos na reunião.

Os pediatras são contra a proposta e argumentam que a população terá que se deslocar ainda mais para ter o atendimento e a demanda irá aumentar. 

Outros dois pontos apontados pelos médicos são a falta de infraestrutura das UPAs para receber essa nova demanda e a perca de plantões noturnos, por causa do fechamento dos CRSs que atendem 24 horas.

De acordo com o prefeito Marquinhos Trad (PSD), os CRSs custam em torno de R$ 1,5 milhão mensais.

O prefeito chamou de “irresponsável” e lembrou que cidades com o dobro de habitantes do município trabalham como menos postos de emergência e com atenção redobrada para os ambulatórios. Ele citou a capital paranaense Curitiba, que tem 1,8 milhão de habitantes e possui somente 4 UPAs, enquanto Campo Grande tem dez .