Médicos reclamam de remanejamento de pediatras de CRSs para UPAs

Proposta da Sesau será debatida na quinta (18)

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Proposta da Sesau será debatida na quinta (18)

Médicos que trabalham para a Prefeitura de Campo Grande reclamam dos Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) planos de remanejamento de pediatras dos CRSs (Centros Regionais de Saúde) para as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). De acordo com mensagens enviadas para o WhatsApp do Jornal Midiamax há uma reunião marcada para a próxima quinta-feira (18), às 19h30, no auditório da UPA Coronel Antonino. A Sesau confirma a reunião e afirma que a medida pretende melhorar o atendimento.

A mensagem enviada para a reportagem, que circulou em um grupo de profissionais de saúde, convoca os pediatras para a reunião, onde poderão escolher os dias em que trabalharão em regime de plantão nas UPAs.

“Avisem seus pediatras que haverá reunião dia 18/05, quinta feira às 19:30 horas, no auditório do UPA coronel antonino para redefinição das escalas de pediatria com remanejamento para as UPAS coronel, Vila Almeida, Leblon e universitario! Os diretores dessas unidades também estão convidados. 
Quem não puder comparecer para escolher seus dias de plantão deverá mandar representante munido de uma procuração simples! (sic)”.

Médicos reclamam de remanejamento de pediatras de CRSs para UPAs

A Sesau confirmou a proposta de remanejamento dos pediatras, mas negao fechamento de unidades de saúde. A reunião que acontecerá no auditório da UPA Coronel Antonino vai tratar deste assunto junto com a categoria, afirmou a assessoria de imprensa da secretaria. 

Centralização

Em abril, o prefeito Marquinhos Trad (PSD), apontou como uma solução para o caos na saúde, a centralização dos atendimentos de emergência somente nas UPAs, o que implicaria no fechamento dos chamados CRS (Centros Regionais de Saúde).

Para Marquinhos, uma das apostas é compactar as UPAS, extinguir as CRS – que custam em torno de R$ 1,5 milhão mensalmente -, e ampliar os serviços básicos, que atualmente registram poucas vagas e tempos longos de espera. Mas, no entanto, o chefe do executivo não estabeleceu prazos para a planejada reestruturação. “Temos que fazer atenção básica, mas enquanto não há, temos que fortalecer essas Upas. Tem que ter paciência, é questão de planejamento, e estava tudo arrasado, vocês entraram comigo e viram”.

* Matéria editada às 18h para mudança de posicionamento, a pedido da Sesau.

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