Mutirão realiza consultas pré-cirurgicas na área de ortopedia

Pacientes que aguardam anos por cirurgias ortopédicas começarão a ser atendidos com uma parceria firmada entre o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Saúde, e o Hospital do Pênfigo e Hospital Santa Marina. O programa prevê realizar cerca de 112 cirurgias de alta complexidade por mês na área de ortopedia nos próximos 6 meses.

Assim como já foi feito em outras especialidades, o programa inicia-se com consultas pré-cirúrgicas para o encaminhamento para cirurgias eletivas de alta complexidade na área de ortopedia. Segundo Pierre Damásio, diretor administrativo do Hospital do Pênfigo, 70 pacientes passaram por consulta na manhã deste domingo (16) e 24 já estão com cirurgia marcada. O restante dos pacientes vão continuar sendo acompanhados pois existe a necessidade de mais exames para o agendamento da cirurgia.

Neste primeiro dia de consultas, foram elencados pacientes com problemas de quadril, pois existe uma demanda maior e mais complexa. Segundo o diretor do Hospital do Pênfigo, a partir desta segunda-feira (17) serão realizadas diariamente 10 consultas de pacientes com problemas no ombro, joelho, pé, quadril e coluna. Tais pacientes são aqueles que já passaram por triagem no SUS e que foi constatada a necessidade de cirurgia ortopédica. Já no Hospital Santa Marina, os atendimentos foram iniciados no sábado (15), com quatro cirurgias de ortopedia.

(Edemir Rodrigues/AI SES)Durante a manhã deste domingo, o secretário de estado de saúde Nelson Tavares acompanhou o início dos atendimentos em cada hospital. Para o secretário, os trabalhos da caravana da saúde reforçam o planejamento de reestruturação em saúde iniciado pelo governo, reduzindo as filas de espera por um atendimento médico.

Segundo o secretário de estado de saúde, o único hospital que condições de realizar as cirurgias ortopédicas de alta complexidade em Campo Grande era a Santa Casa de Misericórdia e em 2014 foram realizadas 24 cirurgia. Com a parceria foi possível baratear o custo das cirurgias, que custavam de R$ 150 mil a R$ 300 mil, para R$ 14,8 mil. “Um dos intuitos desta parceria é levar o atendimento de um hospital particular para os usuários da saúde pública”, pontua Nelson Tavares.