MS continua com 3 casos de microcefalia sendo investigados pelo Ministério da Saúde

Dados foram divulgados nesta terça-feira

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Dados foram divulgados nesta terça-feira

Mato Grosso do Sul continua com três casos de microcefalia sendo investigados pelo Ministério da Saúde. Os números constam no primeiro informe epidemiológico de 2016, divulgado nesta terça-feira (5). No Estado, três crianças, duas de Dourados e uma de Bela Vista, nasceram com a síndrome. A relação com o vírus ainda não foi confirmada.

Desde o início das investigações, foram notificados 3.174 casos suspeitos da doença em recém-nascidos de 684 municípios de 21 unidades da federação. Em uma semana, foram 199 novos casos notificados.

Pela primeira vez, está sendo investigado um caso no estado do Amazonas. Também estão em investigação 38 óbitos de bebês com microcefalia possivelmente relacionados ao vírus Zika.

O estado de Pernambuco, o primeiro a identificar aumento de microcefalia, continua com o maior número de casos suspeitos (1.185), o que representa 37,33% do total registrado em todo o país. Em seguida, estão os estados da Paraíba (504), Bahia (312), Rio Grande do Norte (169), Sergipe (146), Ceará (134), Alagoas (139), Mato Grosso (123) e Rio de Janeiro (118).

Zika em MS

Uma jovem de 21 anos foi a primeira paciente a ser diagnostica com zika vírus em Mato Grosso do Sul. Ela descobriu a gestação enquanto passava pelos primeiros atendimentos na Unidade de Saúde de Anhanduí, para tratar os sintomas da doença.

Segundo a SES (Secretaria de Saúde do Estado) a paciente foi atendida no dia 1º de dezembro, com dor de cabeça, vermelhidão nos olhos, mal estar e manchas vermelhas na pele, mas não tinha febre. Após ser medicada, ela foi liberada e já está em casa.

O zika vírus está diretamente relacionado ao nascimento de bebês com microcefalia, e pelos menos 2.975 casos estão sendo investigados em todo o Brasil. É importante destacar que apesar do número de nascimentos de crianças com microcefalia ter aumento em 18 vezes de 2014 para 2015, o vírus não condiciona a doença, ou seja, não há certezas de que o bebê vai desenvolver a síndrome só porque a gestante contraiu o vírus durante a gravidez, assim como o zika não é o único causador da microcefalia.

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