Não há um prazo definido para a entrega dos diagnósticos

A Secretaria de Saúde Pública de Campo Grande investiga 33 casos do zika vírus, doença transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti. Segundo a prefeitura, as amostras foram enviadas para o instituto Adolfo Lutz em São Paulo, pois, as análises não são feitas no Estado. 

De acordo com a gerente técnica de Doenças Endêmicas do Estado, Lívia Mello Maziero, isso se dá porque os laboratórios são referência no país. “Para as análises da febre chikungunya o laboratório é o Evandro Chagas no Pará e para os diagnósticos do zika o Instituto Adolfo Lutz em São Paulo”.  De acordo com ela, no estado todo, são até 40 casos em investigação no momento.

Não há um prazo definido para a entrega desses diagnósticos. “Existe uma fila nacional para a entrega desses resultados e ela funciona de acordo com a prioridade de cada estado”. A gerente explica ainda que a fila não atrapalha o tratamento das doenças. “Os sintomas são tratados assim que identificados e não após o diagnóstico”, diz Lívia.

Em Campo Grande, o único laboratório  privado consultado que realiza o diagnóstico, é o Multlab, onde o valor do teste é de R$2 mil.

Além da Capital, também estão em análise no estado casos nas cidades de Dourados, Aquidauana, Anastácio, Corguinho, Corumbá e Coxim.

A preocupação com o zika vírus ampliou-se depois dos casos de microcefalia, que começaram no Nordeste e já se espalharam pelo País, inclusive em Mato Grosso do Sul, e que foram associados ào vírus de origem africana.