Está se tornando corriqueiro as empresas pedirem aos candidatos às suas vagas que se apresentem, ou apresentem seus currículos, em formato de vídeo. ‘Travar’ nesse momento é fatal, por melhor que seja a formação do candidato. Pensando nisso, o empresário e mentor de carreiras Diego Gil desenvolveu o curso MetaPersuasão, para que a pessoa identifique seus pontos altos e passe a confiança necessária para se destacar entre um mar de currículos audiovisuais. O treinamento não é, simplesmente, para oratória ou algo do gênero.

 

“Os cursos de venda, ou de oratória, levam as pessoas a serem iguais, porque não se propõem a fazer com que elas entendam quem são. Elas têm que saber quais seus pontos fortes e passar segurança, isso vai além de uma boa técnica para falar – porque cada um tem um jeito próprio –, explica. O empresário acredita que, muitas vezes, um profissional não prospera porque não acredita em si mesmo. E isso é repassado para quem o escuta, porque não são só as palavras que contam na hora de alguém formar uma opinião sobre o outro, mas como isso é passado: seu gestual, respiração, escolha de palavras e apresentação física.

 

A primeira turma, que está em formação e terá uma data definida em breve, terá a mentoria constante de Diego. A ideia é que, desse grupo, saiam multiplicadores do seu método – que receberão diploma e certificado para treinar outras pessoas – porque o curso será gravado, ou seja, passará a ser vendido como um infoproduto.

 

“Ensino as pessoas a verem o que fazem delas únicas e entregar ao outro o que se espera delas, a partir de questionamentos importantes: ‘quais minhas habilidades?’ e ‘o que me faz me destacar dos outros?’. A proposta é fazer um mapeamento para o candidato ir ao campo de batalha, pronto para seguir a estrada”, esclarece Diego.

 

Mas a técnica não é indicada só para recolocação no mercado. Diego Gil explica que, no dia a dia, os profissionais das mais diversas áreas podem se beneficiar dessa aprendizagem. E dá um exemplo.

 

“Um jornalista, quando faz uma entrevista, precisa ter a abordagem certa para conseguir boas respostas, precisa que o entrevistado confie nele. E também hoje é comum, antes de serem entrevistadas, as pessoas irem ao Instagram do jornalista, por exemplo, para ver quem é essa pessoa, como ela pensa, qual o seu tom de voz, sua forma de pensar”.

 

Quer começar a falar bem em frente às câmeras? O treinador sugere que se use e abuse dos Stories (do Instagram), é ali que a pessoa se descobre, se enxerga como só um observador pode fazer. Lá, ela pode mostrar ou desenvolver uma estrutura de liderança, de proatividade. “As pessoas ainda têm medo de fazer Stories. Mas essa é uma ferramenta muito útil de desenvolvimento, e como é gravado, pode ser apagado e regravado, não precisa temer.”

 

A partir daí, segue uma última dica de Diego Gil: é um erro acreditar que a fraqueza é um problema. “O que mais te vende para o mundo é a vulnerabilidade. É válido passar um nível de humanidade e vulnerabilidade – mas não expor sua vida íntima. É importante buscar perceber esses momentos, por exemplo, mostrar que se emociona com uma situação corriqueira, ou ainda: mostrar que não é perfeito. Quando a pessoa passa muita perfeição, ganha um ar de arrogância, o que não é nem um pouco simpático”, finaliza.

 

*Esta é uma página de autoria de VARIEDADES ASSESSORIA JC MKT e não faz parte do conteúdo jornalístico do MIDIAMAX.