Para campo-grandense, a cor da roupa do réveillon é o que menos importa

Segundo entrevistados, costume não passa de superstição

Arquivo – 31/12/2015 – 23:59

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Segundo entrevistados, costume não passa de superstição

A poucas horas de 2016, é certo que muitos já decidiram o que vestir na virada do ano. Entretanto, na tarde desta quinta-feira (31), algumas pessoas ainda buscavam as poucas lojas abertas do centro da cidade em busca de um traje para o réveillon. E, apenas isso, já que o costume de vestir determinadas cores para atrair bons fluidos parece não funcionar mais.

Tradicionalmente, amarelo representa dinheiro, rosa e vermelho representam amor e paixão, verde traz sorte e esperança e branco significa paz, dentre outras combinações. É comum quem misture as coisas, inclusive a da roupa de baixo, para fazer uma espécie de ‘combo’. Mas, até nas redes sociais já circulam mensagens de descrença ao famoso código de vestimenta.

Na Rua 14 de julho, a vendedora Cláudia Oliveira, 34, admite que escolheu uma cor. “Vou vestir amarelo, mas porque é uma cor que eu gosto. Não acredito muito nessas coisas de superstição, já virei ano até de preto, até. Dizem que amarelo traz dinheiro, mas meu bem, para ganhar dinheiro tem que acordar cedo, tomar um banho e trabalhar muito. Nisso eu acredito”, destacou.

Na mesma energia, Andrezza Diniz, 18, atendente de telemarketing, não crê muito na força das cores. “Não tenho apego algum com cor, acho uma grande bobagem. Na verdade eu uso o que estiver no guarda-roupa, nem vi aqui para comprar nada”, diz.

Branco continua em alta

Entre os entrevistados, o branco é a cor favorita, mas apenas pela tradição. “Uso o branco para a companhar a moda, mas não que eu acredite nessas coisas, até porque quem traz paz é a gente. Acho que esse lance de cor é pra incentivar o comércio”, aponta Jeferson de Almeida, 27, estudante de direito.

Por fim, há também os céticos que abrem pequenas licenças e concessões – o famoso ‘vai que’, como a auxiliar de tesouraria Elisângela Silva, 28. “Vou usar branco para me livrar de tudo que tem de ruim deste ano. Juro que não sou supersticiosa, mas a coisa tá tão feia que a gente tem que fazer alguma coisa, né?”.

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