Rodrigo Garro quer ajudar família de motociclista que morreu atingido pelo jogador

Atleta do Corinthians foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar)

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Foto: Roberto Casimiro/FotoArena / Estadão

Após ser indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, Rodrigo Garro, do Corinthians, quer ajudar a família de Nicolás Chiaraviglio. O acidente que terminou na morte do motociclista e envolveu o atleta foi na madrugada desse sábado (04), na Argentina. Após a audiência realizada hoje (05), o advogado David Diván afirmou que o argentino se colocou à disposição dos familiares de Chiaraviglio e colabrora com as investigações.

“Os momentos iniciais são mais de contenção e de tentar dar tranquilidade à família, para realizar da melhor forma o que mais tarde será o processo. Desde o início, tanto Rodrigo quanto a família estiveram à disposição. Em nenhum momento, Rodrigo tentou fugir ou gerou qualquer tipo de manobra que pudesse atrapalhar a investigação”, disse o advogado ao portal argentino Info Pico.

Conforme a reportagem do Terrar, mesmo com a vontade de Garro, ainda não houve conversa entre as partes. O advogado informou que o contato será feito brevemente. “Ainda não houve contato. Foi tudo muito recente. A família do Rodrigo e o próprio jogador estão profundamente chateados e consternados com esta situação, e me deram instruções para que em algum momento, quando passarem alguns dias e tudo não for tão recente, iniciemos algum contato”, completou Diván.

O meia-campista prestou depoimento durante a audiência, quando foi indiciado por homicídio culposo. O processo aberto contra o jogador do Corinthians não considerou a ingestão de álcool como um agravante, já que os níveis indicaram valor inferior a 1 grama por litro de sangue. Garro foi enquadrado no artigo 84, que trata de condução imprudente e negligente ao volante. Agora, o procurador responsável pelo caso decidirá se vai fazer a acusação, que deve seguir o indiciamento e classificar o caso como homicídio culposo, antes de o juiz concluir se levará a julgamento. O processo deve durar de 1 a 2 anos.

Apesar de ter sido liberado, a licença de dirigir foi retida, e o jogador deverá se apresentar à Justiça em La Pampa caso seja solicitado. O juiz também não restringiu a saída de Garro do país. Ao Terra, o Corinthians afirmou que o atleta  retorna ao Brasil e vai se reapresentar normalmente na manhã de terça-feira (7).

Com informações do Terra.

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