O presidente da Câmara de Vereadores de Campo Grande não vê razões para tanto alarde acerca do contrato renovado com o escritório Bastos, Claro & Duailibi Advogados Associados, sob o valor de R$ 300 mil.
Apesar de dobrar os repasses para a contratada, Papy (PSDB) considera “econômico” para o serviço público o investimento que, segundo ele, envolve diversos profissionais, dentre eles a advogada Camila Bastos, filha do desembargador Alexandre Bastos.
Ela e o pai, que foi afastado do cargo temporariamente por decisão do STJ e chegou a usar tornozeleira eletrônica, foram alvos da Operação Ultima Ratio que devassou o alto escalão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul por suspeita de venda de sentenças. No caso de Camila, a casa e o escritório foram vistoriados pela Polícia Federal para busca e apreensão de documentos.
O Midiamax voltou a questionar o presidente da Casa de Leis sobre as razões que levaram ao aumento dobrado dos valores repassados para o escritório. Papy minimizou, afirmando que por se tratar de R$ 25 mil mês, envolvendo diversos profissionais, considera econômico ao serviço público.
Sobre a questão da dispensa de licitação, afirmou que “se trata de um trabalho intelectual e não precisa licitar”.
Segundo o parlamentar, a contratada possui acordo com a Casa desde 2012.
“Vamos ver o que o Ministério Público tem sobre a investigação, e qualquer que for, vamos acatar. Se tiver ilegalidade, não vejo o problema em acatar o judiciário”, afirmou.
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