A casa em que quatro foram presos no Jardim Noroeste, em Campo Grande, neste fim de semana, era usada como ‘ponto de encontro’ para os criminosos fazerem carregamento de drogas e celulares para serem arremessados para o Presídio de Segurança Máxima da Capital. Os criminosos foram presos por policiais do Batalhão de Choque.

Um dos presos confessou que tinha uma dívida com um dos detentos, e por isso, estava fazendo os arremessos. Ele ainda falou que a residência era usada para fazer os carregamentos dos drones que seriam lançados para dentro do presídio.

Os policiais apreenderam mochilas com maconha, celulares, fones, carregadores, além dos drones. Foram apreendidos mais de 25 carregadores e 15 fones de ouvido. 

O flagrante e a prisão

Os policiais faziam rondas quando avistaram um suspeito em frente a uma residência com uma mochila. O homem, assim que viu a viatura da polícia, tentou correr para dentro da casa, mas foi abordado. Em revista pessoal e na mochila foram encontrados um drone e uma porção de droga.

Questionado, ele confessou que trabalha para um detento da penitenciária conhecido como ‘Edi’. Disse ainda que só obedecia às ordens para receber os materiais e lançar no interior do presídio usando um drone.

Dentro da casa havia outro drone e mais porções de drogas. Durante a ocorrência, chegou na casa outro indivíduo com uma sacola com dois aparelhos celulares e uma quantidade em droga. Este confessou que receberia R$ 100 pela encomenda.

Minutos depois, mais um homem chegou ao imóvel com um drone e porções de maconha na mochila. Ele contou que já havia recebido R$ 150 pela encomenda.