Uma moradora precisou utilizar uma mangueira para não ter a casa consumida por um incêndio no início da tarde desta terça-feira (23), em uma área verde, próximo ao Parque Sóter, no bairro Mata do Jacinto, em Campo Grande. O incêndio que se alastrou na vegetação seca ficou a poucos metros da cerca da residência.

Segundo informações apuradas pelo Jornal Midiamax, o terreno foi alvo de incêndio pela segunda vez somente nesta terça-feira (23). No início da manhã, uma equipe do Corpo de Bombeiros apagaram as chamas, entretanto, poucas horas depois, elas se reacenderam novamente.

A única casa construída ao lado do terreno, além do condomínio próximo, é da aposentada Neusa da Silva, de 73 anos, que utilizou uma mangueira para controlar as chamas até a chegada dos bombeiros. Mesmo assim, o incêndio atingiu a lateral e os fundos da casa.

“Estava almoçando com meu esposo, por volta das 11h e pouco, quando ouvi um estrondo e o cheiro da fumaça”, relatou Neusa.

O medo da idosa era que as chamas consumissem a sua residência. “O medo era queimar a minha casa. Quando a gente viu já estava chegando na nossa casa, se não fosse meu marido tinha queimado”, contou.

Fumaça se alastrou pelo bairro

Além disso, a fumaça que se alastra com as queimadas é prejudicial à saúde da idosa. “Essa fumaça me deixa mal, sinto muita falta de ar”, relatou.

Também segundo Neusa, o medo se estende por moradores do condomínio, que fica próximo ao terreno. Alguns precisaram deixar o local pela manhã, devido ao forte cheiro da fumaça. “Minha filha teve que sair do apartamento com meu neto, de 4 anos, por conta da fumaça que está muito forte”, diz Célia Maria, de 57 anos.

O tempo seco e a falta de chuva são fatores ideais para as chamas se alastrarem em terrenos com vegetação seca. Desde a última segunda-feira (29), pelo menos cinco incêndios de grandes proporções foram registrados em Campo Grande.

Incêndio recorrente

No início do mês, o Jornal Midiamax noticiou um incêndio de grandes proporções na mesma área. Durante a madrugada, os moradores precisaram deixar os apartamentos, devido à forte fumaça que era vista de longe.

Já na manhã desta terça-feira (23), as chamas se alastraram duas vezes, os moradores do mesmo condomínio novamente precisaram deixar os apartamentos.

Até o momento, não há informações mais detalhadas sobre a extensão da área queimada.

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